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crônica

Para sepultar um grande amor

CRÔNICA Por Guilherme Maia   Para sepultar um grande amor é preciso ter um senso extremo de contemporaneidade. Sem o espírito do tempo não conseguimos sepultar um grande amor. Fazê-lo demanda cuidados. Coisas do tipo cercar-se de sombras, mentiras e,…

O juiz possuído

CRÔNICA Por Guilherme Maia   Adamastor encontrou as profundezas pela primeira vez em um sonho. Chicotes estalavam em carnes frias e fumaças bafejavam das rochas cinzas de uma imensurável caverna. Assim tudo pareceu para ele nesse primeiro momento. Juiz togado…

Falando sobre depressão escritos em um bar

CRÔNICA Por Guilherme Maia   O que se consegue esconder sobre os escombros de uma intimidade devastada? Sorrisos, abraços, piadas e conversas não desvendam o que há por trás de uma fachada. Mílvio era um homem com uma bagagem imensa…

Uma Lua

CRÔNICA Por Guilherme Maia   I – FACADA NA LAPA Noite afora pela Lapa, o bom e velho bairro boêmio e místico do Rio de Janeiro. Entre sambas, chorinhos e funk; entre fantasmas de Manuel bandeira e Madame Satã, aqui…

Assange e a Solidão

CRÕNICA Por Guilherme Maia   “Eles sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada.” Oscar Wilde Madrugada afora, Sinval liga seu computador e sabe o que vai acontecer: mulheres nuas, lambendo as câmeras e simulando orgasmos…

Eu e Meu Amor na Vila Mimosa

CRÔNICA Por Luiza Maia   Era 2004, eu havia acabado de entrar para a faculdade pública, depois de estudar muito. Passei em quarto lugar para o curso de ciências sociais. Eu mesma não entendia, no frescor dos meus dezenove anos,…

PARA MEU AMOR INEXPLICÁVEL-ANDRÉIA

CRÔNICA Por Guilherme Maia   Não tínhamos medo, exalávamos o odor da entrega de corpos e almas: éramos e somos um, forjados de desilusões e vitórias, desperdícios e acumulações. Aquela mulher resumia a vida àquele homem. Havia um quarto de…

Quando fui cantar com os passa-fome

CRÔNICA Por Guilherme Maia   “Tell me quick, ain’t love a kick in the head” (Dean Martin) Meu nome é Cileide, sou médica neurologista formada há décadas pela UFRJ, – aquela mesma que está resistindo aos reveses do tempo e…

SEXUS – Para você, meu amor

CRÔNICA Por Guilherme Maia   “A monogamia é como estar obrigado a comer Batatas fritas todos os dias”. Henry Miller (Sexus).   Minhas mãos tremiam por causa do efeito dos meus excessos de consumo de álcool, meus pulmões chiavam pelo…

Suburbanidades e Inusitalidades

CRÔNICA Por Guilherme Maia   Ela falava compulsivamente, simplesmente não parava. No momento de tomar fôlego víamos sua língua tremer de baixo para cima em um tremor frenético de pistão de carro; em determinado momento, causava vertigem nos seus ouvintes.…

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