O Partido Humanista Internacional (PHI) repudia a ingerência de países alheios atuando, de forma encoberta ou manifesta, em territórios considerados estratégicos para planos militares, ou por seus recursos naturais, ou por quaisquer outros motivos. Nesta ocasião, rechaça o intervencionismo na Ucrânia, última expressão dessas políticas agressivas que se implementam desde sempre e mantém a humanidade em um nível de violência que pode ser classificado como pré-histórico.

O PHI enfatiza a necessidade urgente de diálogo, respeito ao arbítrio popular tanto para a eleição de governos vindos de uma democracia formal como para toda outra medida que proponha livremente ao povo uma democracia real, e respeito absoluto aos direitos das minorias políticas, religiosas e étnicas.

Por tudo que foi mencionado, o PHI reafirma a vigência do programa da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência (2009/10) que traz como pauta o desarmamento nuclear em nível mundial; a retirada imediata das tropas invasoras em territórios ocupados, a redução prograssiva e proporcional do armamento convencional; acordo dos tratados de não agressão entre países; e a renúncia por parte dos governos de usar a guerra como meio para resolver conflitos.

Nós humanistas não aceitamos ser enquadrados como um desses grupos opostos porém com iguais pretensões hegemônicas dentro de um sistema anti-humano. Buscamos despertar a consciência da não-violência ativa, refletir, e convocar organizações e pessoas para essa reflexão sobre os processos e a reunirem suas contribuições para abrir caminho até uma Nação Humana Universal.

Pelo Partido Humanista Internacional (Federação de Partidos Humanistas)

de Luis Ammann – Secretário Geral