POEMA

 

 

Por Luiza Machado

 

 

Sem meio termo
Mais nada contenta
Desorienta deixa quase enfermo
E entre outros mil
Não há de ser oito, mas oitenta
Quem aguenta?
Depois de eras, um beijo febril
O tempo não tem passa uma paixão violenta
Um gesto sutil
Em meio a toda tormenta
A maré acalma e da alma leva o torpor
Restam as profundezas das águas
Que unem dois opostos por amor