_Tema

Na manhã do último dia 19 de dezembro, os caminhantes fizeram uma marcha pela orla da Copacabana. Na parte da noite, foi realizado um ato ecumênico e um mini-show com o cantor e compositor Jorge Vercillo. A equipe da marcha já passou pelas cidades de Olinda, Recife e Salvador e depois da capital carioca, segue para São Paulo e para o sul do país.

A equipe internacional da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência chegou a São Paulo em 20 de dezembro passado. O movimento de conscientização, que percorre o mundo desde outubro, reuniu milhares de pessoas em uma caminhada pelas ruas do centro. O percurso terminou no Vale do Anhagabaú, onde um show com artistas animou a manifestação pela não violência ativa

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) encaminhou ao governador José Serra denúncias de violência e racismo no metrô. Discriminação e agressões teriam sido praticados por dois cidadãos a paisana que se identificaram como policiais. A vítima foi o jovem Jackson Venâncio, analista de departamento, que vive em São Paulo.

A Campanha começou em 2008, durante a preparação da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil. O objetivo é construir uma cultura de paz, em defesa da vida da juventude, denunciando as estruturas sociais que geram violência e morte. Os materiais para a campanha para o ano que vem já podem ser baixados do site.

Representando o governo Lula, ministro Paulo Vanucci recebe representantes nacionais e membro da equipe internacional em cerimônia no Palácio do Itamaraty. Estiveram presentes embaixadores e representantes de cerca de 30 países, a maioria por onde a marcha já passou desde que iniciou a travessia no último dia 2 de outubro.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e os prefeitos de Recife, João da Costa, e de Olinda, Renan Calheiros, receberam nesta quarta-feira, 16 de dezembro, uma comissão internacional de membros da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência, evento que percorre o mundo defendendo propostas como o desarmamento nuclear mundial.

Mais de sessenta por cento dos bolivianos decidiram que Evo Morales deve continuar conduzindo o processo de transformação social, política e cultural da Bolívia. Este retumbante apoio ao governo de Evo ocorre apesar da grande maioria dos meios de comunicação escritos e televisivos constantemente divulgarem uma má imagem e fazerem campanha contra ele.

Diversas comunidades do distrito de San Marcos foram ao encontro com a Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência. Os vizinhos contaram sua preocupação e fizeram denúncias pelos atos cometidos pela multinacional Union Fenosa na região. As denúncias acusam a multinacional pelo enriquecimento desmedido diante da cobrança de faturas com dados inexistentes.

Membros da equipe internacional da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência se reuniram com o congressista norte-americano Dennis Kucinich no Capitólio, bem como com as equipes dos parlamentares John Lewis, Keith Ellison e Maxine Waters. O congressista Lewis estava prestes a dar entrada em uma resolução em apoio à travessia internacional no Congresso.

Em homenagem ao discurso de Martin Luther King “I have a dream”, Tomás Hisch falou no Memorial à Lincoln, em Washington D.C. O porta-voz latino-americano da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência fez refência ao sonho de um mundo sem armas nucleares e sem guerras. Declarou ainda sua decepção pela decisão tomada pelo presidente Obama de enviar ao Afeganistão mais tropas.