Mundo sem Guerras e sem Violência, a força organizadora por trás da Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência, realizada no ano passado, ficou 6 meses fora da cena pública, com exceção da conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear em Nova York, para se transformar em uma instituição plenamente democrática em que os membros de base tem plena voz em todas as decisões da Federação.
Fundada em 1995 na Espanha por Rafael de la Rubia, do Movimento Humanista, o ponto alto da organização aconteceu no ano passado, quando junto com centenas de entidades e milhares de voluntários não pagos, o Mundo sem Guerras e sem Violência deu a volta no mundo passando por cerca de 100 países com um chamado pelo desarmamento nuclear, pelo fim das guerras, cortes massivos nos gastos militares e a renúncia ao uso das guerras pelos governos.
Com o encerramento da Marcha Mundial na Argentina, em três dias de reuniões do Mundo sem Guerras, os ativistas lançaram as bases para uma nova estrutura organizacional com três níveis de participação; base, nacional e internacional. Uma coordenação provisória foi colocada para realizar as eleições internas de 31 de maio e 1 de Junho quando os membros da organização em 40 países ao redor do mundo votaram para eleger a equipe mundial de coordenação.
A equipe escolhida é formada por 12 pessoas das seguintes nacionalidades: Iraque, Moçambique, Polônia, Grécia, República Tcheca, Itália, Espanha, Marrocos, Canadá, Argentina e Brasil.
Finalmente em 13 de Junho a equipe começou a trabalhar nas importantes questões de coordenação, posicionamentos ideológicos, campanhas, website, comunicação, visibilidade entre outros.
Foi importante também definir quem seria o porta-voz international para os próximos dois anos e esta função foi dada a Tony Robinson, um inglês residente na Polônia, e membro da equipe base international da Marcha Mundial no ano passado.
“Nós aspiramos fazer para as guerras e a violência o que Greenpeace faz para o amibientalismo. Nós continuaremos impusionando a mensagem de que um mundo sem guerras e sem violência é o destino e a não violência, o caminho. O que acontece em nossas vidas cotidianas, em nossas relações com amigos e familiares está diretamente conectado ao sistema de valores profundamente enraizado em nossa sociedade. Isto foi dito antes, mas o dinheiro é tudo. Nós rejeitamos esta visão de sociedade. Nosso princípio é fazer com que o simples fato e ter nascido, que cada ser humano tenha a possibilidade e o direito de dsenvolver seus potenciais sem a ameaça de guerra, fome, doença, pobreza e violência em todas as suas formas. Grandes mudanças podem se esperar nos próximos dois anos!”