Tivemos o privilégio de nossa geração ter conhecido um homem que marcou a história da América Latina e do mundo. O estadista mais brilhante que a Pátria Grande pôde parir. O lutador incansável pela equidade, pela igualdade social e pela justiça. Tivemos a honra de ter conhecido a integridade em palavra e ação, de um homem que demonstrou com sua própria vida que a consciência, os ideais e os princípios nem se compram nem se vendem. Se defendem!
Um líder autêntico e natural. Um incansável defensor dos direitos humanos e da liberdade dos povos maculados pela opressão e pelo opróbio. Coincidimos na história do tempo, com um homem leal, lúcido e consequente. Não existem palavras que alcancem expressar nem na poesia mais bela, nem no discurso mais estudado, a transcendência de um ser humano como Fidel.
A imortalidade poucos ganharam na história da humanidade, Fidel é um deles. Deixa um legado de amor, irmandade e consequência política e humana nos povos do mundo. Qualquer um que pense em Revolução, em qualquer lugar do mundo, deve ter como guia Fidel e o povo cubano. Qualquer um que pense em rebelião terá que saber que o mesmíssimo Fidel Castro Ruz o é. É uma rebelião imitável em cada célula e em cada palavra. Em cada ação, em cada anseio e na utopia transformada em realidade.
Fomos privilegiados por conhecer um dos homens mais distintos de todos os tempos. Nosso dever é dar continuidade a seu legado. Nos deixa uma enorme lição de humanidade e humildade. De irmandade. De integridade, identidade e consciência.
Não se deve chorar Fidel, devemos aprendê-lo e honrá-lo. Celebrar e agradecer ter havido um irmão que passou pela terra deixando marcas inapagáveis na dignidade dos povos. Honrá-lo em nossas lutas pelos mesmos ideais: um mundo justo, equitativo e igualitário. Livre.
Fidel não se vai, permanece na imortalidade do tempo, nos corações e nos anseios dos povos que lutam por sua liberdade.
Fidel não se vai, se transformou em poesia, vento, luz, se fez rio, vulcão, caminho. Se transformou em uma Revolução eterna que nem a morte poderá curvar.
Tradução do Diário Liberdade, Brasil