As audiências públicas no novo julgamento por crimes contra a humanidade cometidos em Campo de Mayo, no qual estão acusados Reynaldo Bignone, Santiago Riveros e Eugenio Guañabens, entre outros, continua nesta semana com as alegações das ações penais, segundo informaram fontes da querela.

O sexto julgamento por Campo de Mayo, que começou em 23 de agosto, tem como indiciados além do Riveros (ex-comandante de Institutos Militares), o Bignone (ex-presidente da ditadura e segundo de Riveros), o Eugenio Guarañabens Perelló, o Julio San Román, o Luis Sadi Pepa, o Osvaldo García, o Hugo Castagno Monge, o Carlos Somoza, o Carlos Macedra, o Eduardo Corrado, o Carlos del Señor Garzón e a María Francisca Morillo, estes últimos acusados por apropriação.

Campo de Mayo foi um dos maiores centros clandestinos de detenção, com 5.000 hectares no Grande Buenos Aires, e ali funcionou a maternidade clandestina conhecida como “El Campito” e três lugares de alojamento de sequestrados.

Calcula-se que pelos três centros clandestinos existentes no lugar passaram umas 4.000 vítimas das quais sobreviveram apenas um dez por cento.