MÚSICA
Por Renan Simões – Revisão de Myrna Barreto
#230 Impacto Cinco – Mãos de Seda, Coração de Ferro (1975)
O rock chapado setentista do Impacto Cinco foi muito bem consubstanciado no emblemático Lágrimas azuis. Dentre suas faixas, destacamos a dançante Mãos de seda, coração de ferro.
#229 Racionais MC’s – Tô Ouvindo Alguém Me Chamar (1997)
Tô ouvindo alguém me chamar é uma saga cinematográfica complexa, uma criação genial que me emociona a cada palavra e sonoridade. Uma reflexão definitiva e profunda sobre a vida no crime.
#228 O Rappa – Me Deixa (1999)
Um dos grandes acontecimentos da música midiática dos anos 90, O Rappa conseguiu agradar às mais diversas tribos. Lado B Lado A foi sua obra-prima, com muitos pontos altos, como Me deixa, com sua levada e conteúdos musicais irresistíveis.
#227 Ira! – Dias de Luta (1986)
Minha aversão ao rock nacional oitentista não me impede de curtir o que há de bom em faixas como Dias de luta, do Ira!.
#226 Os Lobos – Avenida Central (1971)
Não há dúvidas de que Avenida Central é a faixa mais tocante d’Os Lobos, e que o álbum no qual está inserida, Miragem, é um dos mais originais da música brasileira.
#225 Los Hermanos – Cara Estranho (2003)
Los Hermanos foi um produto da grande mídia para aqueles que não queriam dizer que se rendiam à grande mídia. Músicos competentes, com muitas ideias originais, muitas das quais contrárias ao meu gosto, mas com criações memoráveis como Cara estranho.
#224 Xangai – Incelença Pro Amor Retirante (1986)
Xangai é um grande intérprete da obra de Elomar, o que é notório em sua gravação de Inceleça pro amor retirante, eivada de mistério e magia.
#223 Lulu Santos – Certas Coisas (1984)
Certas coisas é uma daquelas canções atemporais que nos empurram para uma nostalgia transcendental. Dessas músicas que parecem sempre ter existido.
#222 Fredera – Pequeno Poema Libertário (1981)
Fredera (ou Frederico Mendonça de Oliveira) lançou seu único álbum em um período no qual a música instrumental brasileira independente estava em plena ascensão. Uma de suas faixas mais interessantes é o Pequeno poema libertário.
#221 Nara Leão – O Morro (1964)
A musa da elitizada bossa nova pareceu rebelar-se artisticamente contra esse próprio gênero ao se aprofundar em um repertório mais verdadeiramente brasileiro, como na tocante O morro.