Através da agência internacional de notícias pela paz e a não violência Pressenza, estamos cobrindo há anos:

  • os ataques em massa, a violência e o bloqueio da Faixa de Gaza; os assentamentos e a violência na Cisjordânia – pelo governo israelense,
  • as maquinações políticas dos EUA para manter no poder pessoas como Netanyahu que, entre outras coisas, não têm problemas em colaborar com os extremistas de direita e atender suas exigências em todas as áreas,
  • o apoio instável à Autoridade Palestina por parte dos seus “aliados” – dependendo de como a política lhes convém – e como se desenlaça esta maldição,
  • a incapacidade da Autoridade Palestina de se impor ao Hamas com um plano para promover a diplomacia e, finalmente, realizar eleições,
  • a incapacidade da ONU de provar que tem sua razão para existir,
  • a incapacidade dos “crentes” e daqueles que os incitam a coexistir na Mesquita de Al-Aqsa – e em outros lugares.
  • o jogo de esconde-esconde de todos os recentes governos gregos e da União Europeia diante das contínuas violações das convenções internacionais — quando se trata do estado da Palestina.

Mas, sobretudo, o que abordamos em todas as oportunidades na agência internacional são as vozes de ambos os lados do muro, que apelam pela paz e coexistência. Mostramos palestinos que atravessam postos de controle para protestar ao lado daqueles que vivem em cidades israelenses, acompanhados por mulheres e homens israelenses, que não têm nada para separá-los dos “outros”. Cobrimos as vozes dos objetores de consciência e dos negadores da violência e do recrutamento de ambos os lados. As vozes contra o patriarcado e pelos direitos e liberdade que protestam de ambos os lados.

As vozes que apelam pela paz são muitas, mas também estão presas no impasse do Oriente Médio, e não são promovidas pelos meios de comunicação que apoiam esta crise eterna.

A guerra é um horror. Nesta zona do nosso planeta, há pessoas que nunca conheceram a paz e sentem a ameaça nuclear constantemente no meio delas.

Só é necessária a reflexão e o aprofundamento do nosso pensamento e da nossa ação face a uma tragédia dessas.


Traduzido do inglês por Graça Pinheiro