Durante o encontro a ministra disse que vai pedir ajuda ao ministério da justiça

A vice-cacique Neusa Kunhã Takuá se reuniu com a ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, em Brasília, na quinta-feira (02), para tratar da situação do aumento da violência na Aldeia Tekoha Dje’y. A aldeia fica na localidade de Rio Pequeno em Paraty, no Sul Fluminense e nos últimos anos tem sido violentamente atacada. As ameaças mais recentes ocorreram há cerca de 15 dias.

Durante o encontro com a ministra, Neusa pediu providências e ações que garantam a segurança da população indígena do local. Ela também falou da necessidade de acelerar o processo de demarcação das terras. Neusa explicou que a terra Indígena Tekohá Jevy está em processo de demarcação e que a demora do procedimento tem sido a causa de muitos conflitos. O processo está em tramitação na Fundação Nacional do Índio (Funai). Os indígenas aguardam a portaria declaratória do limite das terras.

Na reunião ficou acordado que haverá uma coordenação dentro do ministério para tratar com atenção os casos de violência contra indígenas e que o Tekoha Dje’y ja está no grupo que será atendido com urgência. O Ministério dos Povos Indígenas solicitará o apoio formal dos fará Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos para encaminhar as solicitações da comunidade.
Neusa Kunhã avaliou positivamente o encontro. Para ela a reunião foi ótima, o Ministério demostra estar muito atuante sobre as questões dos territórios indígenas, com inúmeros ações em andamento, inclusive o processo de demarcação e homologação da Terra Indígena está na lista de prioridade para assinatura da portaria declaratória.

“A ministra Sônia mais uma vez nos reconheceu como liderança indígena do Estado do Rio de Janeiro. Ela disse que o cenário para os povos indígenas no Rio de Janeiro é muito difícil de avançar, mas quer fortalecer nosso povo nessa trajetória,” pontuou a vice-cacique.

O encontro com a ministra, foi acompanhado por lideranças de duas instituições representativas do povo indígena: a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpim).

Foto de Aldeia Tekohá Dje’y


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