MUSEU

 

 

Por CWeA Comunicação

 

 

Importante festa afro-brasileira, o jongo será o tema do bate-papo que o Museu do Pontal promove em seu canal do YouTube, com a participação de pesquisadoras e lideranças desta importante manifestação da cultura popular brasileira.

 

29 de março de 2021, às 17h

Museu do Pontal >YouTube>https://www.youtube.com/user/museudopontal

Convidadas: Martha Abreu (coordenadora), 

Maria de Fátima da Silveira Santos (Jongo de Pinheiral), 

Jussara Adriano de Souza (Jongo de Bracuí), e Elaine Monteiro

 

O Museu do Pontal promove no próximo dia 29 de março, às 17h, a live “Saravá, Jongo, Saravá – Pontos de luta e resistência”, em seu canal no YouTube. Participarão da conversa Maria de Fátima da Silveira Santos, liderança do Jongo de Pinheiral (RJ); Jussara Adriano de Souza, jovem quilombola e integrante do Jongo do Bracuí(Angra dos Reis, RJ); Elaine Monteiro, coordenadora do Pontão de Cultura do Jongo/Faculdade de Educação UFF, e Martha Abreu, professora do Instituto de História da UFF e pesquisadora da cultura afro-brasileira.

Importante festa afro-brasileira, o jongo é um local de encontro, criação, identidade e luta política, e no bate-papo virtual do dia 29 de março serão abordados seus caminhos atuais. Em 2005, a Unesco, em sua Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, reconheceu o jongo como Patrimônio Cultural Brasileiro.

O Museu do Pontal, referência da arte popular brasileira, com mais de nove mil obras, de 300 artistas de várias regiões do país, possui em seu abrangente acervo esculturas e modelagens que trazem para a dimensão plástica o universo jongueiro, como “Jongo”, de Sebastião de Oliveira, conhecido como Padeiro Oliveira. Nascido em data incerta, por volta de 1898, em Taubaté, é apontado como um dos mais antigos ceramistas de sua cidade, onde ganhou o apelido de “padeiro”, atividade que exerceu na adolescência. Modelava o barro com a esposa Anastácia, tendo produzido juntos um vasto repertório. Sem filhos, faleceu em Taubaté, em 1972, sem obter o reconhecimento merecido.

Este projeto foi contemplado pelo Edital Fomento a Todas as Artes, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro com recursos da Lei Aldir Blanc do Governo Federal, e conta com o patrocínio da Vale, do Itaú e do BNDES por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

SOBRE MUSEU DO PONTAL: FUNDAÇÃO E NOVA SEDE

Fundado em 1976 pelo artista e colecionador francês Jacques Van de Beuque (1922-2000), em um terreno de cinco mil metros no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, o Museu Casa do Pontal é referência em arte popular brasileira, e considerado o maior e mais significativo acervo do gênero no país, com mais de nove mil obras de 300 artistas de várias regiões do país. As peças reunidas são resultado de pesquisas e viagens feitas por Jacques Van de Beuque pelo Brasil desde a década de 1950 até 1990. Novas pesquisas e aquisições foram realizadas nas últimas décadas conduzidas por Angela Mascelani, diretora-curadora do Museu. Coleções de outros pesquisadores e apaixonados pela arte popular foram também doadas à instituição, ampliando a abrangência e relevância desse importante acervo. 

Agora o Museu do Pontal se prepara para a inauguração de sua nova sede, na Barra da Tijuca, prevista para julho de 2021. Com o novo espaço, em um terreno de 14 mil metros quadrados, próximo ao Bosque da Barra, o Museu do Pontal amplia seu raio de atuação e programação, e se constitui em um dos mais relevantes equipamentos de arte e cultura da Zona Oeste e da cidade do Rio de Janeiro, promovendo ainda projetos sociais, ambientais e educacionais. O novo Museu do Pontal está voltado para uma área verde, e vista privilegiada para a Pedra da Gávea e outras montanhas que fazem parte do Gigante Adormecido (que se estende por 20 quilômetros, até o Pão de Açúcar).

O edifício de 2.600 metros quadrados projetado pelos Arquitetos Associados, responsáveis por algumas galerias de Inhotim, foi construído a partir de um rigoroso estudo de sustentabilidade que verificou o caminho do sol ao longo do ano e o regime de ventos, estabelecendo um pé direito de  oito metros, janelas com quebra-sol (brise-soleil) e ventilações cruzadas, que garantem que apenas 30% do prédio precise do uso de ar-condicionado, contribuindo também para a redução da emissão de gases poluentes.  E o projeto do Museu do Pontal também prevê o reuso da água de chuva para os jardins e a coleta seletiva de todo o lixo.

Para o sucesso de todos estes esforços, estão sendo essenciais as parcerias. Hoje os patronos do Museu do Pontal são BNDES, VALE e ITAÚ, além da parceria do IBRAM e Secretaria Especial de Cultura. 

Museu do Pontal – Canais digitais

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