O Ministério Público Federal apresentou nesta sexta-feira (27/09) um pedido à Justiça para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passe a cumprir pena no regime semiaberto.

O pedido foi assinado pelos procuradores da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler. Eles argumentam que Lula já teria cumprido um sexto da pena e tem bom comportamento carcerário e que, portanto, poderia ser beneficiado com a progressão de regime.

Os autores pedem que o ministro Edson Fachin, do STF, seja comunicado do pedido no âmbito do habeas corpus que trata da suspeição de Sergio Moro na atuação dos processos em que o ex-presidente está envolvido.

A defesa do ex-presidente reiterou que Lula deve ter sua “liberdade plena restabelecida porque não praticou qualquer crime e foi condenado por meio de um processo ilegítimo e corrompido por flagrantes nulidades”. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins anunciou para segunda-feira (30/09) uma reunião com Lula, e que será dele a decisão sobre o assunto.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou a decisão da equipe da Operação Lava Jato de pedir à Justiça mudar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prisão em regime semiaberto de prisão. “Lula tem direito à liberdade plena, seu processo foi viciado, fraudado, com foco político, conforme revelações da VazaJato. O STF deve julgar suspeição de Moro e anular o processo soltando Lula imediatamente, sem regime de prisão. Isso é golpe do Dallagnol”, afirma Gleisi, em rede social.

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