Ex-ministro do Exterior e favorito à sucessão de Theresa May é intimado a comparecer a um tribunal, acusado de ludibriar eleitores na campanha para o referendo que resultou na saída do Reino Unido da UE.

O conservador britânico Boris Johnson, favorito à sucessão da primeira-ministra Theresa May e um dos mais ferrenhos defensores do Brexit, foi intimado nesta quarta-feira (29/05) a comparecer perante um tribunal sob a acusação de mentir durante a campanha para o referendo que resultou na saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O ex-ministro britânico do Exterior e ex-prefeito de Londres é acusado de mentir ao afirmar que o Reino Unido lucraria semanalmente 350 milhões de libras (397 milhões de euros) com a saída do país da UE. O valor foi estampado na lateral de um ônibus bastante utilizado durante a campanha, e se tornou um ponto central e controverso do debate em torno do Brexit.

Os críticos afirma que a extensa divulgação desse valor durante a campanha tinha o objetivo de ludibriar deliberadamente os eleitores. O “não” à UE venceu a consulta popular, em junho de 2016, por 52% a 48% dos votos.

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