A China instou hoje os Estados Unidos a se centrarem em resolver seus problemas sociais em vez de se intrometer e criticar assuntos internos de outros países, como o programa antiterrorista desenvolvido na região autônoma Uygur de Xinjiang (noroeste).

Hua Chunying, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, condenou o fato de legisladores estadunidenses pretenderem aprovar uma lei de condenação à suposta violação dos direitos humanos com esse projeto.

Considerou inadmissível que esses congressistas se atribuam a potestade de questionar temas de outros países quando só gastam o dinheiro dos contribuintes sem lhes servir devidamente e ignoram sua realidade social.

‘Quanto sabem da situação real do que acontece em outros países? Quanto sabem da situação de sua própria gente? (…) estão mais preocupados com os assuntos internos de outros países, baseando-se na desinformação e nos fortes preconceitos ideológicos’ explicou Hua.

Nesse ponto, a porta-voz recordou um relatório do ano passado sobre a persistência da discriminação racial nos Estados Unidos, o maltrato de afroamericanos e a outras minorias étnicas.

Hua respondeu assim a informações sobre a apresentação dentro de poucas horas perante o Congresso norte-americano de um projeto de lei para facultar o Governo do presidente Donald Trump a responder a supostas violações dos direitos humanos da China em Xinjiang.

Em repetidas ocasiões, a Chancelaria defendeu os programas educativos desenvolvidos em centros dessa região autônoma para instruir no domínio do idioma, conhecimento legal e técnicas profissionais a indivíduos instigados, vinculados, pressionados e atraídos por atividades terroristas e extremistas.

Meios ocidentais de imprensa nos últimos tempos divulgam materiais onde criticam a abertura e funcionamento dessas instalações.

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