Passados três anos e meio de sua inauguração, a Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande/MS, continua oferecendo atendimento humanizado e serviços integrados às mulheres sul-mato-grossenses que procuram acolhimento e proteção, realizando encaminhamentos e monitorando os diversos casos de violência de gênero atendidos na unidade.

Em visita à sede do Instituto Patrícia Galvão em São Paulo, a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande, Tai Loschi, assessora técnica e especialista em gênero e políticas públicas da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério de Direitos Humanos, apresentou dados do balanço de atendimentos realizados pelo equipamento no primeiro semestre de 2018.

Números do atendimento da Casa em Campo Grande

Primeira unidade a ser inaugurada no país, em 3 de fevereiro de 2015, a Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande/MS registrou de janeiro a junho de 2018 mais de 8 mil mulheres atendidas e 51.584 procedimentos realizados. Foram concedidas 2.189 medidas protetivas de urgência, 3.747 boletins de ocorrência registrados pela DEAM instalada na Casa e 1.538 visitas da Guarda Municipal e da Patrulha Maria da Penha às residências da mulheres sob monitoramento.

A Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande oferece acolhimento e encaminhamento para serviços integrados instalados dentro da Casa, como  Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), Defensoria Pública, Promotoria de Justiça, Vara Especializada em Violência Doméstica, além de atendimento psicossocial, capacitação para autonomia econômica e abrigamento para as mulheres em situação de violência que estão sob risco.

Clique aqui para acessar os relatórios mensais dos atendimentos realizados pela Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande no 1º semestre de 2018

Durante sua visita, Tai Loschi falou sobre a urgência do enfrentamento à violência contra as mulheres e fez o seguinte apelo:

A violência atinge de maneira desastrosa todos os envolvidos: a mulher, os filhos e também quem a pratica. Busque ajuda! Ligue no 153, Ligue no 190, Ligue no 180. ¡Não fique só! Busque ajuda!

O artigo original pode ser visto aquí