Por Eduardo Pereira/Xapuri

Ao averiguar como é a evolução de novos ecossistemas, e na tentativa de registrar novas espécies, cientistas elaboraram, e publicaram na revista científica Science, o primeiro mapa da biodiversidade genética global.

O mapa, que combina amostras de DNA com dados geográficos, confirma a crença entre cientistas que a diversidade genética aumenta perto dos trópicos (27% mais alta) e diminui longe da linha equatorial e também em áreas muito populadas por humanos.

De acordo com esse estudo, entre anfíbios e mamíferos, há maior diversidade genética para as populações quanto mais perto à linha do Equador e se reduz ao aproximar aos polos norte e sul. Isso indica que animais nos trópicos são mais adaptativos do que animais próximos aos pólos, concluem os cientistas.

“Este estudo abrirá portas para uma leva de novas pesquisas,” diz o professor Carsten Rahbek, do Museu de História Nacional da Dinamarca. “Precisamos observar como a diversidade genética desenvolve ao longo do tempo e espaço para podermos compreender a vida na terra– como ela é distribuída, como ela se desenvolve e como será no futuro,” completa Rahbek.

Segundo o estudo, que analisou 4.500 espécies, o impacto do ser humano sobre a natureza  está causando uma diminuição generalizada da diversidade genética global, como também da quantidade de ecosistemas no planeta.

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