Por: APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

A greve de professores do ensino público estadual vai crescendo e se espalhando pelo Brasil. Os governos estaduais continuam com sua politica de negação: negam aumentos de salário, negam manifestações colocando a polícia p bater em professoras e professores, negam até que haja greve. Enquanto isso, no.mundo real das ruas os professores fazem enormes assembléias e passeatas. A mídia empresarial só destaca o lado do governo (que coloca muito dinheiro em forma de propaganda paga) e nem informa o lado do trabalhador. Por isso vale a pena ler abaixo o informativo do sindicato dos profeasores de São Paulo (Apoesp).

Vinte mil professores reunidos em assembleia estadual no vão-livre do MASP (Avenida Paulista) na sexta-feira, 22 de maio, deram uma resposta à truculência do governo Geraldo Alckmin: a greve continua!.
Os professores decidiram também manter o acampamento na Praça da República e aprovaram uma nova assembleia no dia 29 de maio, sexta-feira, às 14 horas, novamente no Vão Livre do MASP.
A assembleia decidiu pela participação da categoria no Dia Nacional de Mobilização e Paralisações que as centrais sindicais – CUT, Conlutas, CTB, CSB, Intersindical, Nova Central e UGT – realizarão no mesmo dia 29 de maio contra o PL 4330 (terceirização), contra as Medidas Provisórias 664 e 665, em defesa da democracia e contra o ajuste fiscal. Logo após a assembleia, os professores farão uma caminhada até a Praça da República para participar do ato das centrais em conjunto com diversas entidades sindicais.

Os professores estaduais também participam do SOS Educação, promovido pela CNTE no dia 28 de maio, quando os estados realizarão atividades. No caso da APEOESP, as atividades se combinam com a nossa greve e são regionalizadas.

Fortalecer a nossa luta
É preciso fortalecer nossa luta contra a truculência do governo. Por isso a assembleia aprovou um calendário de mobilizações que se inicia no domingo, 24, quando os professores devem ir às igrejas, templos e a outros centros religiosos para ler carta aberta à população explicando os motivos de nossa greve (modelo anexo).
Na segunda-feira, 25, e terça-feira, 26, serão intensificadas as visitas às escolas para dialogarmos com nossos colegas e com os nossos alunos; devem ser realizadas panfletagem, utilizando carros de som para dialogar com a população; fazer visitas a Câmaras Municipais; “pedágios” no trânsito e arrecadação de recursos, inclusive alimentos, para o fundo de greve.
Os professores aprovaram ainda a intensificação à operação “caça Alckmin” em todo o Estado, além de fazer um varal em frente a Secretaria de Estado da Educação com os holerites “zerados”.
A APEOESP, em data ainda a ser definida, protocolará na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília, uma denúncia contra as atitudes antisindicais do Governador Geraldo Alckmin.
A assembleia aprovou a seguinte inclusão na pauta de reivindicações: “nenhuma punição, processo ou demissão de professores em razão da greve”.

O calendário da mobilização aprovado:

*Dia 24 de maio: Visitas a igrejas, templos e a outros centros religiosos para ler carta aberta à população explicando os motivos de nossa greve.

* Dias 25 e 26 de maio: Visitas às escolas, panfletagem, ações com carro de som, visita às Câmaras Municipais.

* Dia 26 de maio: Entrevista coletiva da presidenta da APEOESP, às 11 horas, na Casa do Professor.

*Dia 27 de maio: Reunião de Representantes de Escola (RE) ampliada com a participação do comando de greve. Intensificar panfletagem e visita as escolas.

*Dia 28 de maio:
Assembleias regionais;
SOS Educação (CNTE): atividades descentralizadas nas regiões.

*Dia 29 de maio:
14 horas: Assembleia Estadual no MASP (avenida Paulista)
17 horas: Praça da República: ato das centrais sindicais no Dia Nacional de Paralisação.

Crédito: APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

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APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

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