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Panamá, 21 ago (Prensa Latina) Os sete sindicatos dos professores panamenhos em greve desde 30 de julho continuam hoje em greve e anunciaram que amanhã marcharão da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade até a Defensoria do Povo.

Os dirigentes docentes reiteraram que querem regressar às aulas mas a ministra de Educação, Lucy Molinar, não deseja assinar um acordo que contempla a não represália contra os educadores que participaram na ação que reintegrou alguns professores e o tema salarial pendente.

Por sua vez, o mediador da Defensoria, Javier Mitil, entregou aos sindicalistas um documento da parte do Ministério de Educação (Meduca) com propostas de acordos que os docentes rejeitam porque alegam que não os exonera de sanções.

Para hoje está convocada uma nova reunião para o consenso de todas formas do documento entregue pelo Meduca, e os sindicatos assinalam que é positivo que a ministra de Educação envie propostas, ainda que não lhes convence o documento.

Por sua vez, as autoridades desse setor disseram reiteradas vezes que estão abertas a assinar um acordo com os docentes, mas com a condição de não ceder em petições como eliminar o programa de vagas em linha como exigem os docentes, que argumentam que atenta contra a estabilidade trabalhista.

Também afirmam em um comunicado que não é verdade que se pretenda vender o terreno da Escola Normal Juan Demóstenes Arosemena, localizada em Santiago de Veraguas.