O governo de Québec está tornando a manifestação não violenta ilegal. Em resposta à revolta dos estudantes contra o aumento de 82% no valor dos cursos e a deterioração da educação, a Lei 78 foi aprovada, o que viola os direitos fundamentais dos cidadãos dissidentes da não violência [http://www.worldwithoutwars.org/statement/regarding-criminalisation-nonviolent-protest-quebec](http://www.worldwithoutwars.org/statement/regarding-criminalisation-nonviolent-protest-quebec). O mais triste é que Québec foi a única região da América do Norte a reconhecer, através da Lei 199 de 2 de dezembro de 2009, a dia do aniversário de nascimento de Mahatma Gandhi, 2 de outubro, como o Dia Internacional da Não Violência.

Chicago aumentou a pena por protestos e tornou ainda mais difícil permissões seguras para demonstrações e na Califórnia, 11 estudantes e um professor de poesia respondem a processos com pena de 11 anos de prisão e multas de um milhão de dólares por protagonizarem o protesto dos sentados contra o Bank of America.

A Espanha endureceu a lei e aumentou a repressão contra marchas, reuniões e assembleias.

O Reino Unido, México, Israel e muitos outros países reagem às demonstrações de não violência com brutalidade policial duras e desnecessárias.

Como muitos países se apressaram em aprovar a nova lei – ou simplesmente aplicar leis “antiterroristas” para proibir movimentos de não violência como Occupy, Indignados, manifestações dos estudantes, dissidentes políticos, etc., condenação com longo tempo de prisão, fez com que isso somente fortalecesse a determinação dos manifestantes a permanecerem não violentos.

O sistema está ficando sem opções para combater a crise. Insiste-se somente nas mesmas medidas – austeridade, austeridade, austeridade, mas não para 1% – que causou aumento dos movimentos extremistas e de uma Guerra Mundial. Os movimentos de não violência deveriam ser ouvidos em vez de serem silenciados violentamente, pois as respostas podem estar nas ideias que eles apresentam.

*Translated from English by Janete Inamini*