O governo alemão afirma que estas sete usinas não serão reabertas e que em breve uma oitava central, que fica na cidade de Krümmel, também será fechada.

Outros seis reatores estão na fila para serem desativados até 2021. No entanto, para compensar a eventual falta de energia, o governo alemão decidiu manter abertas por um ano a mais as três usinas mais modernas, completando assim o total de 17 reatores. Quase um quarto de toda a energia utilizada pela Alemanha é nuclear. Ainda não está claro como o país vai compensar a perda desta fonte energética.

**Repercussão**
A decisão da Alemanha coloca novamente este tema na agenda política holandesa. A oposição acredita que a Holanda deve seguir os passos do país vizinho e espera descobrir na próxima terça-feira, durante uma reunião no parlamento, até quando o ministro da Economia Maxime Verhagen pretende defender a construção de uma segunda usina nuclear no país. *“Seria muito insensato construir outra central nuclear agora”*, declarou o parlamentar socialista Paulus Jansen.

O parlamentar social-democrata Diederik Samsom diz que *“é uma questão de meses para que o gabinete holandês repense seus planos para a energia nuclear. A intenção da Holanda de continuar com a construção da segunda central, apesar dos acontecimentos recentes, demonstra que a decisão alemã é mais realista”*.

Samsom pensa que depois das avaliações do drama de Fukushima, os requisitos de segurança europeus só irão aumentar.

O Partido Verde holandês também celebrou a decisão do governo de Angela Merkel.