São Paulo receberá no período de 20 a 22 de dezembro a primeira Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência, um movimento internacional que vem denunciar a perigosa situação mundial que está nos levando à guerra com armamento nuclear – a maior catástrofe humana da história da civilização. Some-se a isso um outro objetivo mais nobre ainda: dar voz à maioria dos cidadãos do mundo que não são a favor de guerras e tampouco da corrida armamentista.
A Marcha partirá da Nova Zelândia no próximo dia 2 de outubro – aniversário do nascimento do líder pacifista Mahatma Gandhi e declarado pela Organização das Nações Unidas como o “Dia Internacional da Não-Violência”. Seu término, após a passagem por todos os Continentes, será em 2 de janeiro de 2010, na Cordilheira dos Andes, na cidade de Punta de Vacas, na Argentina.

Na sua passagem por todos os Continentes serão realizados todos os tipos de fóruns, encontros, festivais, conferências e eventos diversos que serão organizados na medida em que as iniciativas surjam em cada lugar. A Marcha é uma iniciativa de “Mundo sem Guerras”, organização internacional que há anos milita no campo do pacifismo e da não-violência. Entretanto a Marcha é para ser construída por todos e estará aberta à participação de todas as pessoas, coletivos, grupos, partidos políticos, empresas que comunguem com os objetivos do projeto.

“Apoiar uma iniciativa como a Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência constitui não só um dever cívico mas uma obrigação do mundo civilizado. Temos de nos comprometer a trabalhar diariamente pela construção de um mundo sem violência, no qual se ergam, sem restrições, as bandeiras da justiça, da liberdade, do diálogo, da igualdade de oportunidades e do respeito à dignidade do ser humano. Na qualidade de presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo fui dos primeiros a apoiar a Marcha, da qual espero, por onde ela passe, que encontre o povo de todas as nações unido e lutando pela paz e pela liberdade”, diz Ítalo Cardoso.