O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, proclamado pelas Nações Unidas, é um lembrete pungente na busca permanente de paz, justiça e de reconhecimento da justa causa palestiniana. Observado todos os anos a 29 de Novembro, este dia serve de plataforma para reafirmar a solidariedade global com o povo palestiniano e para renovar os esforços coletivos no sentido de uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestiniano. É um dia em que se comemora a adoção da Resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada em 1947, que decidiu dividir a Palestina em dois Estados separados, um árabe e um judeus, e em que sublinha a luta contínua pelos direitos, a dignidade e a autodeterminação dos palestinianos.

Este dia, não só destaca as dimensões históricas e humanitárias da luta palestiniana, como também sublinha a necessidade de ações concretas para enfrentar os desafios com que se deparam os palestinianos. Incentiva o diálogo, a compreensão e a cooperação internacionais para promover a coexistência pacífica entre israelitas e palestinianos, reconhecendo as aspirações comuns a um futuro em que ambos os povos possam viver em paz, segurança e prosperidade. As atividades, neste dia, incluem seminários, simpósios e eventos culturais que sensibilizam para a situação dos palestinianos e defendem uma solução justa para o conflito, em conformidade com as resoluções mais relevantes das Nações Unidas e o direito internacional.

No entanto, o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, ocorre este ano num contexto de desafios persistentes, incluindo as tensões, a violência e a crise humanitária na região. Apesar das numerosas iniciativas diplomáticas e dos esforços de construção da paz, continua a ser difícil chegar a uma solução global e sustentável. A observância deste dia, serve de apelo à ação da comunidade internacional, apelando para um renovado empenho e envolvimento na procura de uma resolução pacífica e equitativa que garanta a concretização dos direitos e aspirações legítimas, tanto dos palestinianos como dos israelitas, de acordo com os princípios da justiça e do direito internacional.