MEIO AMBIENTE

Por Flávio Ferreira

A geografia é uma área de suma importância para o desenvolvimento humano. Dentre as diversas áreas de sua atuação, uma das quais nos deve chamar a atenção, nesse século é a questão do uso da água.

Considerada por muitos como um recurso renovável, não é de hoje que a água gera conflitos entre nações. A ONU aponta como um consumo necessário mínimo, 100 litros da água por dia (por pessoa), imaginemos que países como Gana, a população chega somente aos 35 litros e nos EUA, atingem por volta de 575 litros por pessoa. Essa diferença nos expões às desigualdades econômicas e sociais existentes até hoje.

É público que a agricultura é uma grande vilã, no que diz respeito ao uso de água, o que muitos apontam como desperdício; o uso doméstico, na verdade, tem pouco impacto no desperdício. Então como devemos fazer, para que a agricultura possa desperdiçar menos recursos hídricos?

O professor Milton Santos já se mostrava preocupado com o uso do “ouro azul”, como se referia à água e o também geógrafo brasileiro Aziz Nacib Ab’Sáber, fazem diversas críticas no que diz respeito às transposições de rios, por falta de estudos e planejamentos climáticos, sobre as áreas que irão fornecer e receber tais recursos hídricos.

Em particular, o Brasil possui 5 grandes aquíferos, dos quais alguns podem suprir a necessidade do uso humano, embora alguns já estejam contaminados pela ocupação humana do solo. O grande desafio é de como convencer os grandes conglomerados industriais capitalistas do uso consciente e tratamento dos recursos hídricos. Esse é o grande desafio, não só para os estudiosos, mas para toda a população mundial.

Continuaremos essa discussão…

Flávio Ferreira, 54 anos, estudante de licenciatura em Geografia pela UERJ, cursos conclusos em Geografia Urbana e Biodiversidade, pela UEMA