A greve nacional no Equador chega ao décimo primeiro dia e ainda não está clara a possibilidade de um diálogo entre a CONAIE (Confederación de Nacionalidades Indígenas del Ecuador) e o governo nacional.

 

Os confrontos vão incorporando uma espécie de queda de braços entre grupos que disputam um território no centro-norte da cidade de Quito. Ontem à noite, milhares de pessoas se encontravam no setor da Casa da Cultura Equatoriana e no parque El Arbolito, lugar simbólico de luta popular, muito perto da Assembleia Nacional, por sua vez fortemente resguardada por militares.

Os representantes do governo ainda não conseguem — ou não sabem — encontrar mecanismos certeiros para destravar esse desencontro com o setor indígena, que conseguiu somar um maior número de pessoas para manter a greve nacional.


Traduzido por Graça Pinheiro