CULTURA

 

 

 

Por CWea Comunicação

 

 

O carnaval é uma das importantes festas populares brasileiras, e o Museu do Pontal, referência em arte popular no país, que tem em seu acervo obras emblemáticas ligadas ao assunto, fará no próximo dia 24 de fevereiro, às 17h, a live “É carnaval! Escolas de samba do Rio de Janeiro”, em seus canais no youtube https://www.youtube.com/user/museudopontal e facebook https://www.facebook.com/museucasadopontaloficial.

Com apresentação e mediação da antropóloga e gestora cultural Joana Correa, o bate-papo sobre esta importante manifestação popular reunirá os inseparáveis irmãos Guilherme Oliveira e Gustavo Oliveira, mestres da bateria do Salgueiro, a “Furiosa”, que falarão como o trabalho deles conjuga as tradições com as inovações rítmicas, e  como lidaram com o período do carnaval este ano; Maria Laura Cavalcanti, antropóloga, professora e pesquisadora de cultura popular e estudos do folclore, que abordará a complexidade do carnaval, e a tensão entre o visual e o musical; e Felipe Barros, antropólogo, músico e produtor musical, que discutirá o saber abrigado na bateria do Salgueiro e a nova geração de mestres.

Uma das obras interativas e que mais encantam o público do Museu do Pontal é a instalação Escola de Samba, com seus mais de 300 personagens articulados que se movimentam ao ritmo do samba-enredo “Brasil: Devagar com o andor que o santo é de barro” (1983), de Djalma Leite e Eli Dias, da Unidos da Tijuca. Criada pelo niteroiense Adalton Fernandes Lopes (1938 – 2005), a obra será destacada na conversa por Joana Correa.

O Museu do Pontal é fonte de inspiração e pesquisa também para adereços e alegorias de escolas de samba carioca que homenageiam as festas e tradições populares. O carnavalesco Paulo Barros gravou um depoimento, que será exibido durante a live, contando que visitou diversas vezes o acervo para a concepção do enredo da Unidos da Tijuca de 2012.

Esse projeto foi contemplado pelo Edital Fomento a Todas as Artes, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro com recursos da Lei Aldir Blanc do Governo Federal, e conta com o patrocínio da Vale, do Itaú e do BNDES por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.