Na última terça-feira (2), o atual presidente norte-americano, Joe Biden, assinou três ordens executivas referentes à imigração. A primeira cria uma força-tarefa com o objetivo de reunir centenas de famílias em busca de asilo, separadas durante o governo anterior. As outras duas ordens devem analisar a suspensão do processo de asilo decretado por Trump; retomar o financiamento destinado às nações da América Central como forma de combater as causas subjacentes que levam as pessoas a fugirem de seus países; e revisar o controverso programa do ex-presidente norte-americano, “Permaneça no México”, bem como outras políticas da era Trump que dificultam a obtenção da residência permanente por parte dos imigrantes que recebem benefícios governamentais, como o vale-refeição.

Essas providências foram tomadas logo nos primeiros dias do novo governo, em meio às críticas contra a deportação de centenas de requerentes de asilo, depois que um juiz federal revogou temporariamente a moratória de Biden, que suspendia as deportações por um período de 100 dias. Um voo com deportados partiu dos EUA com destino ao Haiti na última segunda-feira (1) — o primeiro dia do Mês da História Negra estadunidense, e, de acordo com o The Guardian, cerca de 24 africanos em busca de asilo estavam com a deportação agendada para o dia seguinte (2).


Traduzido do inglês por Júlia Bessa / Revisado por Larissa Dufner