Medida anunciada por decreto prevê obrigatoriedade de autorização do Banco Central para empresas adquirirem moeda norte-americana

Moratória

Na última quarta-feira (28/08), a Argentina anunciou o adiamento do pagamento de parte da dívida a curto prazo e decidiu iniciar uma renegociação dos endividamentos de médio e longo prazos. Nesse pacote, estão inseridas as parcelas referentes a empréstimos com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Isso significa que, após pouco mais de 3 anos e meio de governo neoliberal de Macri, o país não apenas não “acertou suas contas” como conheceu, novamente, a falta de capacidade de honrar os compromissos assumidos com investidores e com o FMI.

Após declarar moratória, Macri voltou a culpar a vitória da chapa opositora de Alberto Fernández e Cristina Kirchner nas eleições primárias pelo agravamento da crise econômica no país.

Após a derrota macrista nas PASO, os mercados “se vingaram” do presidente e o dólar no país disparou, chegando registrar uma alta de 33% um dia depois das eleições. Também após os resultados do pleito, a Bolsa de Buenos Aires chegou a registrar queda de 30% e o risco-país ultrapassou os 900 pontos.

Na última sexta-feira (30/08), o dólar ainda fechou em alta sendo vendido a 61 pesos, registrando um aumento de 1,7% em relação ao dia anterior.

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