A medida foi tomada pelo pastor da igreja Bethel de Haia, na Holanda, após tomar conhecimento via Twitter de que uma família de origem armênia seria deportada para o seu país de origem. A família se mudou para a Holanda após sofrer perseguição política.

Para manter o culto de centenas de horas e que durou mais de um mês, foi feito um revezamento que incluia pastores de outras igrejas e nacionalidades. No mínimo, 300 líderes religiosos participaram da ação. Com cultos ministrados em inglês e francês. O caso gerou forte comoção internacional.

As leis locais impedem que operações policiais ocorram durante cerimônias religiosas, o que serviu de “brecha legal” para a proteção desta família.

Tal acontecimento traz esperança em tempos de forte xenofobia e perseguição a imigrantes. Práticas notórias das políticas de Donald Trump, nos EUA (em que recentemente crianças foram engaioladas e retiradas de seus pais), dos venezuelanos em Roraima, no Brasil até a crise dos refugiados na Europa.

Não se pode impedir a entrada de pessoas como se fossem mercadorias em uma alfândega. Nenhum ser humano é ilegal. O caso da igreja na Holanda mostra que muitas pessoas se incomodam com as posturas arbitrárias e truculentas, decisões inescrupulosas que afetam a vida de milhões de pessoas que são tratadas de forma abjeta.

por Zigfrid