Isac Asimov ainda no século XX já alertava para os perigos que a robótica poderia trazer para a humanidade. As máquinas de seu tempo se vistas pelos olhos de um observador de 2017 de uma grande metrópole, não passariam de meros brinquedos. Mas elas já foram suficientes para lhe despertar uma inquietação. As leis da robótica, criadas pelo autor, seriam a chave para acabar com esse problema. Uma das regras era a de que nunca uma máquina poderia atacar um humano. Em 1950, ano de lançamento do livro “Eu, Robô”, Asimov traz uma coletânea de estórias que se para seu tempo eram futuristas, nos dias de hoje nos remetem a sérios dilemas.

O uso de armas com certa autonomia como os “drones” e “mísseis”, por exemplo, causa uma grande quantidade de mortes de civis. Apesar disso, há uma tendência nos centros de desenvolvimento militar das grandes potências de investir em armas autônomas. Como robôs.

Sim, você se lembra da figura do Exterminador do Futuro? A ficção produzida pelo filme pode se tornar realidade com exércitos de robôs atirando em humanos.

116 especialistas da área de inteligência artificial e cientistas  tem se posicionado contra o uso de IA (Inteligência Artificial) em máquinas e inclusive escreveram uma carta para a Organização das Nações Unidas – ONU, alertando o perigo que este passo que a industria armamentista está tomando pode causar.

O uso da inteligência artificial tem um imenso potencial no desenvolvimento de tecnologias úteis para a sociedade. Mas sem sombra de dúvidas seu uso bélico é algo que deve ser proibido, assim como são as armas químicas e biológicas.

Na carta produzida pelos especialistas, pouco fora dito sobre a questão do uso dos drones ou até mesmo dos mísseis. O uso de drones em guerras já traz uma quantidade assustadora de mortes de civis. As atrocidades trazidas por armas autonomas representam apenas uma parcela da devastação causada pelas armas e pela violência. Devemos lutar pelo fim de todas as armas.

O QuatroV fez esse vídeo, um material que relata de uma forma interessante esta questão