No México, centenas de jornalistas protestaram em frente ao Ministério do interior na quarta para exigir o fim da violência contra jornalistas e trabalhadores da área de comunicação. O protesto se realizou pouco depois do funeral do jornalista Javier Valdez, que fora assassinado por homens armados na quarta-feira. Outra jornalista, Sonia Córdoba, também foi ferida por balas na quarta feira em um ataque em que seu filho morreu. Na segunda, vários meios de comunicação digitais mexicanos organizaram uma greve de um dia, durante as quais se negaram a publicar nada, exceto uma bandeira negra com a informação sobre os jornalistas mortos. As seguintes palavras são declarações da jornalista premiada Carmem Aristegui, que protesta na cidade do México

Carmem –

Valdez se converte para nós em um caso de emblema, Javier Vladez e sua morte devem significar profundas coisas para a gente. Javier deve significar uma motivação. Não ao silêncio, não a auto-censura, não ao medo. Aqui, juntos, temos que dar valor para seguir informando, para seguir reportando, para seguir investigando, para seguir denunciando, para seguir opinando, para falar, dizer e dizer.