La Paz, 31 dez (Prensa Latina) Bolívia está vivendo um dos momentos econômicos e sociais mais importantes de sua história, afirmou o vice-presidente Álvaro García Linera, ao destacar o salto em nove anos de seu Produto Interno Bruto (PIB), de quase quatro vezes.

Há nove anos, apontou em entrevista com a televisora oficial, a economia boliviana media nove bilhões de dólares, hoje seu PIB ascende a 33 bilhões. Nenhum país da América Latina tem tido esse salto, disse, e essa riqueza distribui-se entre sua população, acrescentou.

Os prognósticos do país andino dão um crescimento do PIB de 5,8% entre 2016 e 2020, enfatizou, e em infraestrutura via os seguintes 50 anos estão seguros com o investimento atualmente em negociação de sete bilhões de bolivianos (1 bilhão e 4 milhões de dólares).

Em 2005 o salário mínimo de um boliviano eram 50 dólares ao mês, enquanto na Argentina eram 200 dólares, umas quatro vezes mais, relatou. Hoje o salário mínimo do boliviano é de quase 220 dólares e o salário mínimo argentino é 450, o qual reduziu a diferença a umas duas vezes, sublinhou.

A economia do Chile em 2005 era 14 vezes maior que a boliviana, recordou, e em nove anos temos reduzido essa diferença a oito vezes. Se mantivermos o ritmo de crescimento atual, disse, em 2020 a diferença será de quatro vezes, e em 2025, de só duas vezes.

A economia da Bolívia é a que, em função de seu tamanho, tem crescido mais na região, com estabilidade política, social, e segurança jurídica para o investimento estrangeiro, no em tanto sócios e ofertantes de serviços, nunca como padrões, enfatizou García Linera.

O mundo fala do milagre boliviano, assinalou seu vice-presidente, e perguntam-nos como fazemos para crescer um cinco por cento quando Chile vai crescer 1,5 por cento; Brasil está decrescendo a menos um por cento e México crescerá entre o 0,9 e o 1%.

A fórmula boliviana de modelos pós neoliberais, explicou, baseia-se em movimentos sociais no poder, nacionalização, mercado interno, distribuição da riqueza, industrialização e a liderança do presidente Evo Morales

É um país que dinamiza seu mercado interno, explicou, depois de afirmar que estes resultados demonstram uma alternativa na economia ao velho neoliberalismo que tanto dano fez ao continente e a Bolívia.

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