Se a intenção da sessão de Direitos Humanos é defender os direitos do ser humano, independentemente da cor, raça, sexo, religião e orientação sexual, por que escolher como líder representativo alguém que não concorda com essa afirmação?

Alguém que discrimina, julga e não representa os valores de grande parte da população brasileira está tomando a frente de milhares de vozes que querem ser ouvidas e respeitadas.

Como pode, em pleno século XXI, na era da tecnologia, alguém com uma mente absurdamente fechada e intolerante, ser eleito para resolver as questões humanitárias que precisam do apoio de um líder? Precisa-se de uma figura que passe segurança e, acima de tudo, respeito para com a opinião alheia e opiniões divergentes.

Marco Feliciano não é essa pessoa. Um negro, um gay, um espírita e qualquer outro que não estejam dentro dos padrões aceitos por Feliciano são representados por quem?

Sou parda, ateísta e a favor da união homoafetiva, e não, Marco Feliciano não me representa.

Por Anna Hang, especial para Pressenza*

* saiba mais sobre o Projeto da Pressenza com estudantes para escreverem sobre Direitos Humanos