CULTURA

Por CWeA Comunicação

 

Serão muitas atividades para as crianças e suas famílias nos finais de semana até 18 de dezembro, quando o Museu do Pontal entrará em recesso de fim de ano. Haverá a exibição do documentário inédito no Rio Do Burkina Faso a terras quilombolas: um encontro pela oralidade, seguida de uma conversa com os artistas François Moïse Bamba, do Burkina Faso, e Laura Tamiana (SP e PE), pontuada por histórias e músicas.  A contação da história “As Aventuras de Kekerê e Onã”, com  cantigas e ritmos inspirados na cultura afro-brasileira, com o musicoterapeuta Luis Aragão e o arte-educador João Griot; a vivência de coco e ciranda paraibana com Mestra Penha Cirandeira; a Oficina Musical Natalina – Reciclar, Criar e Tocar em Harmonia, com Rogerio Moreno; as oficinas de sinos decorativos com materiais recicláveis e de pipas com tema natalino, além do conto “A menina da caixa de fósforos”, inspirado no tradicional de Hans Christian Andersen, vão encantar os públicos de todas as idades.

 

Museu do Pontal, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Finais de semana até 18 dezembro de 2022, das 10h às 18h

Entrada gratuita ou contribuição voluntária>
https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/

Patrocinador Estratégico: Lei de Incentivo à Cultura e

Instituto Cultural Vale

Patronos: BNDES, Itaú, Repsol Sinopec Brasil, 

Ternium e Prefeitura do Rio

Realização: IBRAM/Secretaria Especial da Cultura/Ministério do Turismo

 

O Museu do Pontal preparou uma série de atrações para as crianças e as famílias nos finais de semana até 18 de dezembro, quando entrará em recesso de fim de ano.  A entrada é gratuita ou por contribuição voluntária, e pode ser adquirida antecipadamente no site:https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/

A programação completa segue abaixo.

PROGRAMAÇÃO DEZEMBRO DE 2022

  • Domingo, 11 de dezembro 

11h e 15h – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira

12h e 17h – Baú de Brinquedos Populares

16h – Do Burkina Faso a terras quilombolas: um encontro pela oralidade 

Exibição do documentário inédito no Rio “Do Burkina Faso a Terras Quilombolas – um encontro pela oralidade”, um registro da estada imersiva do artista François Moïse Bamba, do Burkina Faso, junto às comunidades quilombolas Abelha, Travessão do Caroá, Gameleira e Brejo de Dentro, em Carnaíba, no sertão do Pajeú, Pernambuco, no início de 2020. Foram intensos momentos de partilha, que agora, sob um registro poético, viraram filme. O projeto se insere dentro das ações de parceria entre os artistas François Moïse Bamba e Laura Tamiana, e após a exibição do documentário haverá uma conversa com os dois, pontuada de histórias e músicas.

François Moïse Bamba (Burkina Faso) é contador de histórias e ator, e viaja o mundo inteiro ao encontro do seu público. Iniciado na arte do conto por seu pai, é da casta dos ferreiros e foi criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griô, bases da sua formação como ser humano e como artista. Laura Tamiana (SP/PE) é artista multidisciplinar e também atua como produtora e terapeuta. Seus projetos integram diferentes campos artísticos, frequentemente em diálogo com as tradições populares brasileiras, sempre com o propósito de promover o encontro, a partir de um viés afetivo e de questões em torno de identidade, pertencimento e propósito de vida. Em 2017 os dois artistas iniciaram uma parceria que segue em desenvolvimento com atividades no Brasil e no Burkina Faso, num diálogo entre suas culturas. A essa parceria deram o nome de Ba-kô Burkina Brasil. Em bambara – uma das línguas do Burkina – “ba-kô” significa ao mesmo tempo “nas costas da mãe” e “na outra margem”, simbolizando o convite para ir ao encontro do outro, à descoberta do mundo, a partir de um lugar de acolhimento e cuidado, já que é nas costas que as mães africanas carregam seus bebês. 

Classificação etária: Livre

  • Sábado, de 17 de dezembro

10h – Oficina contos e criações – sinos decorativos com materiais recicláveis

Os arte-educadores João Griot e Vanessa Pequeno vão coordenar a atividade que propõe a produção de sinos decorativos a partir da reutilização de materiais recicláveis. Tudo isso com muita música, história e conto sobre o material que será criado. 

João Griot e Vanessa Pequeno são arte-educadores, brincantes e encantadores de histórias. Estudantes de pedagogia na UERJ, trabalhando a metodologia brincante para despertar a criatividade, curiosidade e plantar uma semente de encantamento em cada participante.

Classificação: Livre (crianças com seus responsávei). 

11h e 15h – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira

12h e 17h – Baú de Brinquedos Populares

16h – A menina da caixa de fósforos, de Hans Christian Andersen, com Gabriel Sant’Anna

Neste tradicional conto de Hans Christian Andersen, uma menina tenta vender fósforos na noite de Natal, mas só recebe desprezo e indiferença dos transeuntes até que decide usar o calor da imaginação para conseguir tudo aquilo que deseja e necessita.

Gabriel Sant’Anna é ator, autor, contador de histórias, palhaço e integrante da Cia do Solo, grupo carioca com seis espetáculos no repertório. Formado pela Escola de Teatro Martins Pena, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no curso de História da Arte e pela ESLIPA (Escola Livre de Palhaços). É autor de oito espetáculos infanto-juvenis e de sete livros. O mais recente, “Solo de Histórias – contos daqui, dali e de toda parte”, foi lançado em 2021. Em 2022 estreou pelo SESC Pulsar o solo narrativo “O mais bonito é invisível – histórias de Nasrudin”. Foi arte-educador e coordenador artístico do setor educativo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ). Atua como palhaço em ILPI´s e em hospitais públicos desde 2016 e como artista de rua desde 2014.

  • Domingo, dia 18 de dezembro

11h e 15h – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira

12h e 17h – Baú de Brinquedos Populares

16h – Oficina de pipas com tema natalino 

Crianças a partir de quatro anos, junto com seus pais, vão fazer pipas com temas de Natal. Serão fornecidos folhas de papéis fino, recortes de figuras natalinas, armações de pipas de bambu, colas plástica e tesouras com pontas arredondadas. A coordenação é de Max Cardoso, bicampeão mundial de pipas artísticas, representando o Brasil em festivais em vários países, e há 30 anos realiza oficinas, exposições e revoada de pipas e cataventos.  [www.maxpipas.com.br] Silvia Regina de Araujo Cardoso também ajudará na orientação da oficina. Após a confecção, os participantes receberão linhas e rabiolas para empinarem as pipas no espaço aberto do Museu do Pontal. 

Classificação: a partir de quatro anos

EXPOSIÇÕES EM CARTAZ NO MUSEU DO PONTAL

  • “DJALMA CORRÊA – 80 ANOS DE MÚSICA E PESQUISA”

a exposição “Djalma Corrêa – 80 Anos de Música e Pesquisa”, que reúne fotografias e gravações do acervo do músico considerado um dos mais importantes percussionistas da música popular brasileira, e dá destaque ao seu precioso trabalho de pesquisa de sonoridades africanas e afro-diaspóricas.  A exposição é resultado do trabalho de preservação do Acervo Djalma Corrêa, desenvolvido nos últimos anos pelo próprio músico, seu filho José Caetano Dable Corrêa, e Cecília de Mendonça que faz seu doutorado sobre a trajetória e o acervo do músico, e assina a curadoria da exposição compartilhada com Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, diretores do Museu do Pontal.  

A exposição é parte de um projeto contemplado pelo FOCA – Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura/ Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 

  • “O CIRCO CHEGOU!”

O público poderá ver ainda a exposição “O Circo Chegou!”, com curadoria de Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, que traz 70 conjuntos de peças em torno da obra “O circo”, de Adalton Fernandes Lopes (1938-2005), de Niterói, com seus mais de 100 personagens que se movimentam. A mostra reúne trabalhos de mais 17 grandes artistas populares, e ainda fotografias que abordam o universo mágico do circo e da comicidade popular, através dos olhares de nove artistas, como o francês Pierre Verger e o carioca Ratão Diniz.  No foyer do Museu do Pontal estará um recorte da “Ocupação Benjamim de Oliveira”, exposição do Itaú Cultural que apresenta a vida e a obra de um dos mais importantes artistas circenses, considerado o primeiro palhaço negro do Brasil. 

A obra “O Circo”, de Adalton, que encanta todos os públicos, é uma engenhoca ou, como muitos preferem chamar, uma geringonça. Com mais de 100 personagens, é um tipo de máquina de fabricação manual, que utiliza diversos materiais reciclados e, muitas vezes, adapta peças e engrenagens, inventando sistemas para fazer movimentar figuras articuladas – palhaços, trapezistas, encantadores de serpentes, equilibristas, mágicos, músicos e dançarinos. Como ocorre no mundo poético da arte popular brasileira, essas máquinas são únicas, e trazem as marcas do pensamento criativo de seus autores.

Em torno desta obra, a exposição “O Circo Chegou!” reunirá trabalhos de Antônio de Oliveira (Minas), Mestre Vitalino (Pernambuco), Ciça (Ceará), Claudio Henrique (Alagoas), Severino Vitalino (Pernambuco), Socorro Rodrigues (Pernambuco), Manoel Eudócio (Pernambuco), Mestre Abel (Maranhão), Vavan (Alagoas) e João das Alagoas.

A esses artistas se agregarão obras de Adauto Alves Pequeno (Rio de Janeiro), Henrique Huesca Hidalgo (São Paulo), Maria Cândido Monteiro (Ceará), Molina (São Paulo), Rita Huesca Hidalgo (São Paulo) e Véio (Sergipe) de coleções convidadasCentro Nacional de Folclore e Cultura Popular, SESC São Paulo e Itaú Cultural.

E para dialogar com esse grande acervo, foram convidados fotógrafos que em seus percursos se interessaram pela estética e a força imagética do circo. Assim, estarão na exposição “O Circo Chegou!” fotografias de Cafi (Pernambuco), Celso Brandão (Alagoas), Claudio Edinger (Rio de Janeiro), Luiz Braga (Pará), Luiz Hossaka (São Paulo), Márcio Vasconcelos (São Paulo), Pierre Verger (França), Ratão Diniz (Rio de Janeiro e Walter Firmo (Rio de Janeiro), oriundas do Instituto Bardi, Fundação Pierre Verger, Instituto Moreira Salles, Coleção Marta e Paulo Kuczynski e de acervos dos artistas.

  • “NOVOS ARES! PONTAL REINVENTADO”

O público poderá ainda visitar o conjunto de cinco exposições “Novos Ares! Pontal Reinventado”, com mais de 2 mil obras, além de conteúdos audiovisuais, como o jogo digital interativo de danças brasileiras, em que o participante aprende passos de frevo, jongo, carimbó, chula ou funk. 

O Museu do Pontal abriga ainda a cafeteria Divino Café e a loja de arte popular brasileira GIM Galeria Imaginária, com obras e peças de design de artistas populares contemporâneos.

O Museu do Pontal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem como patrocinador estratégico o Instituto Cultural Vale, e como patronos o BNDES, Itaú, Repsol Sinopec Brasil, e ainda a Prefeitura do Rio.

Serviço: Programação Educativa Cultural Museu do Pontal 

Dias 19 e 20 de novembro de 2022

Museu do Pontal

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP

22790-711[ao lado do condomínio Alphaville Residências]

10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamento do Museu)

Ingressos pelo link https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/ – gratuitos ou com contribuição voluntária

O acesso aos espaços expositivos é limitado, e para maior segurança recomenda-se o agendamento prévio.

COPA DO MUNDO – O Museu do Pontal terá horário especial de funcionamento nos dias em que houver jogo do Brasil. Na primeira fase da competição, o museu fechará às 14h nos dias 24 de novembro e 02 de dezembro de 2022.

Em dias de jogo do Brasil fechará sempre 2h antes da partida.

 

Canais digitais: 

Site: http://www.museudopontal.org.br/ 

Instagram: @museudopontal

Youtube: www.youtube.com/museudopontaloficial 

Facebook: @museudopontaloficial