ARTES VISUAIS

Por CWeA Comunicação

Arte contemporânea: três abordagens concisas

Curso com Felipe Scovino, a partir de conceitos elaborados pela obra de Xavier Veilhan (1962, França), explora os campos do retrato, paisagem, arquitetura e cinetismo no contexto da arte contemporânea. Temas como identidade, política e território também integram as aulas. Serão analisadas obras de artistas brasileiros e estrangeiros a partir da segunda metade do século 20.

 

5, 19 e 26 de outubro de 2022 [quartas-feiras], das 18h às 20h 

Nara Roesler, Rio de Janeiro 

Rua Redentor, 241 

Reservas: mariapaula@nararoesler.art

 

Nara Roesler Rio de Janeiro apresenta nos dias 5, 19 e 26 de outubro de 2022, das 18h às 20h, o curso “Arte contemporânea: três abordagens concisas”, com o historiador e crítico de arte Felipe Scovino, a partir de conceitos elaborados pela obra de Xavier Veilhan (1962, França), artista que está com uma individual na galeria até o dia 29 de outubro deste mês. Os campos do retrato, paisagem, arquitetura e cinetismo no contexto da arte contemporânea, e temas como identidade, política e território serão abordados no curso. Serão analisadas obras de artistas brasileiros e estrangeiros a partir da segunda metade do século 20. O curso com as três aulas custará R$280. Mais informações pelo email mariapaula@nararoesler.art.

Sinopse das aulas:

  • 5 de outubro, “Outros retratos, outros mundos” A presença da forma humana no trabalho de Veilhan é um dado que atravessa a sua poética. E, em especial, chama a atenção a falta de detalhes faciais. A partir dessa premissa, de um corpo que não é particularizado, a aula discute as relações entre estética e política, dentro do campo do retrato, em obras dos artistas Anna Maria Maiolino, Djanira, Elian Almeida, Heitor dos Prazeres, Nan Goldin, Vivian Maier e do próprio Veilhan.
  • 19 de outubro, “A condição negativa da estátua e do monumento” – A relação da obra de Veilhan com a arquitetura, paisagem e cidade se dá de forma múltipla e um dos aspectos mais intrigantes é a maneira como suas esculturas se aproximam da imagem de estátuas. Se deslocarmos esse conceito para o espaço público, sua obra pode ser entendida também como um antimonumento, uma condição negativa da própria ideia de estátua. A partir dessa premissa, a aula discute a ideia do que seria o antimonumento na contemporaneidade, em artistas como Bernd e Hilla Becher, Ed Ruscha, Milton Machado, Phyllida Barlow e Veilhan.
  • 26 de outubro, “O lugar da arte cinética na contemporaneidade” – Os móbiles de Veilhan constroem um diálogo fecundo com o espaço e a arquitetura. São obras que alteram a percepção sobre o nosso entorno e reconfiguram aquilo que nos cerca. A partir dessa perspectiva, a aula apresenta artistas que reposicionaram, cada um a seu modo, as notáveis pesquisas cinéticas de outrora. As obras aqui analisadas criam relações formais ou fenomenológicas com artistas de gerações anteriores que ousaram construir, a partir do índice construtivo, novas possibilidades estéticas. Serão discutidas obras de artistas como Abraham Palatnik, François Morellet, Carlos Bevilacqua, Franklin Cassaro e José Damasceno.

SOBRE XAVIER VEILHAN

Nascido em 1963, em Lyon, e radicado em Paris, Xavier Veilhan é ativo no circuito da arte desde o início dos anos 1990. Seu trabalho transita entre escultura, pintura, instalação, performance, vídeo e fotografia, e ele se interessa tanto pelo vocabulário da atualidade – velocidade, movimento, vida urbana etc. – quanto pela estatuária clássica, à qual agregou sua própria reinterpretação contemporânea. Veilhan agencia uma variedade de técnicas e materiais para produzir retratos tridimensionais e paisagens, bestiários e arquiteturas que oscilam entre o familiar e o extraordinário. Para ele, arte é “uma ferramenta visual através da qual devemos olhar para entender nosso passado, presente e futuro”.

Sua obra está em coleções de importantes museus, como o Centre George Pompidou, e além de exposições em espaços de arte ele se interessa por espaços públicos, e já realizou obras específicas para locais em várias cidades do Japão, Coréia do Sul, EUA, Suíça, Suécia, Itália, Portugal, China e França. Suas exposições e intervenções in situ em cidades, jardins e casas questionam nossa percepção ao criar um envolvente percurso em que o público se transforma em participante ativo. 

Exposições e projetos individuais recentes incluem: Romy and the Dogs, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) (2019), em Lisboa, Portugal; Nuit Studio Venezia, no Musée de la Musique, Cité de la Musique (2018), em Paris, França; Xavier Veilhan, Yuksek, Caterina Barbieri & Carlo Maria, Le Comte, Jonathan Fitoussi – Cine-concert, no Le Lieu Unique (2018), em Nantes, França; Reshaped Reality: 50 years of Hyperrealist Sculpture, no Museo de Bellas Artes de Bilbao (2016), em Bilbao, Espanha; Cedar, no Andrehn-Schiptjenko (2015), em Estocolmo, Suécia. Mostras coletivas recentes incluem: Rêve Électro, no Musée de la Musique, Cité de la Musique (2019), em Paris, França; Calling for a New RenaissanceJoakim & Xavier Veilhan, Villa Aperta 8, na Villa Medici (2018), em Roma, Itália; Suspension – A History of Abstract Hanging Sculpture 1918 – 2018, no Olivier Malingue (2018), em Londres, Reino Unido, e no Palais d’Iéna (2018), em Paris, França (2018); Botticelli Reimagined, no Victoria & Albert Museum (2016), em Londres, Reino Unido; 57th Venice Biennale, Veneza, Itália (2017). Suas obras fazem parte das coleções do: Fondation Ilju, Seoul, Coréia do Sul; Israel Museum, Jerusalem, Israel; Musée National d’Art Moderne, Centre Pompidou, Paris, França, e New National Museum of Qatar, Doha, Qatar; entre outros.

No Brasil, ele ganhou uma exposição individual em 2015, “Horizonte Verde”, na Galeria Nara Roesler, em São Paulo, e participou de mostras coletivas como “Marina Monumental 2017 – Arte Móvel”, Rio de Janeiro; “Jamaica Jamaica!”, no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, e “Trio Bienal”, no Museu Chácara do Céu, Rio de Janeiro, em 2015; e “Feito por Brasileiros/Made by Brazilians”,  em 2014, na Cidade Matarazzo, em São Paulo. 

SOBRE NARA ROESLER

Nara Roesler é uma das principais galerias brasileiras de arte contemporânea, representando artistas brasileiros e internacionais fundamentais, que iniciaram suas carreiras na década de 1950, bem como artistas consolidados e emergentes cujas produções dialogam com as correntes apresentadas por essas figuras históricas. Fundada por Nara Roesler em 1989, a galeria tem consistentemente fomentado a prática curatorial, sem deixar de lado a mais elevada qualidade da produção artística apresentada. Isso tem sido ativamente colocado em prática por meio de um programa de exposições criterioso, criado em estreita colaboração com seus artistas; a implantação e estímulo do Roesler Curatorial Project, plataforma de iniciativas curatoriais; assim como o contínuo apoio aos artistas em mostras para além dos espaços da galeria, trabalhando com instituições e curadores. Em 2012, a galeria ampliou sua sede em São Paulo; em 2014 expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York, dando continuidade à sua missão de oferecer a melhor plataforma para seus artistas apresentarem seus trabalhos.

Serviço: Curso “Arte contemporânea: três abordagens concisas”, com o historiador e crítico de arte Felipe Scovino,

5, 19 e 26 de outubro de 2022 [quartas-feiras], das 18h às 20h 

Nara Roesler, Rio de Janeiro 

Rua Redentor, 241 

Reservas: mariapaula@nararoesler.art

R$280

 

 

Exposição Xavier Veilhan

Abertura: 10 de setembro de 2022, das 11h às 17h

Até: 29 de outubro de 2022

Nara Roesler

Rua Redentor, 241, Ipanema, Rio de Janeiro, CEP 22421-030
Segunda a sexta, das 10h às 19h
Sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita

Telefone: 21 3591 0052
info@nararoesler.art

Comunicação: Paula Plee – com.sp@nararoesler.com

Canais digitais:

https://nararoesler.art/

Instagram – @galerianararoesler

Facebook – @GaleriaNaraRoesler

YouTube – https://www.youtube.com/user/galerianararoesler