ONU Mulheres divulgou relação de profissionais engajadas no combate à doença;  maioria do pessoal de saúde é feminina; metade da população mundial está em casa para se proteger da doença; são cerca de 4 bilhões de pessoas em 90 países.

Uma jornalista do Timor-Leste foi destacada pela agência ONU Mulheres para exemplificar o papel feminino preponderante no combate à covid-19.

Zevonia Vieira, presidente da Associação de Jornalistas do país de língua portuguesa, está atuando para manter a população informada sobre como melhor se proteger da doença.

Quarentena

Ela aparece numa lista de cinco profissionais na Ásia e na Europa que estão fora do regime de quarentena como trabalhadores essenciais.

Na relação divulgada na página da ONU Mulheres na internet, a jornalista explica como convenceu o governo a apoiar a criação de um centro de imprensa com os devidos cuidados de distanciamento social para manter a sociedade informada.

Crise

Zevonia Vieira conta que tem uma jornada longa e que depois do trabalho ajuda o filho com as tarefas de casa, o que impõe a ela mais cansaço e esforços. Mesmo assim, ela se diz realizada de poder levar informações corretas e seguras ao público sobre a pandemia e a crise global.

O Timor-Leste, assim como outras nações, impôs o isolamento social à população em março para evitar a contaminação com o novo coronavírus.

Albânia e Tailândia

Na lista da ONU Mulheres, também é destacada a médica Entela Kolovani, da Albânia, que está cuidando de pacientes contaminados com a covid-19 desde 9 de março. Ela e o marido não veem os filhos desde a data para evitar que eles se contaminem. Cerca de 12% dos infectados na Albânia são agentes de saúde.

Natawan Pintho, da Tailândia. Capitã da polícia no aeroporto internacional do país, já teve que negar várias entradas na imigração por causa da ameaça do vírus. A militar contou que todos os dias se pergunta se foi contaminada e que o mais duro é não poder viajar os 600km até o interior para visitar os pais.

A lista inclui uma parteira e uma encarregada de distribuição de alimentos tailandesas que lembram que seu trabalho não pode esperar pelo fim da crise e que, por isso, continuam garantindo em suas respectivas áreas a entrega de alimentos e o nascimento de bebês.

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