O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reiterou hoje que os especialistas do setor da saúde da ilha caribenha salvaram vidas em 164 países durante quase 60 anos.

 

‘Os pobres da terra salvados ou curados pelos mais de 400 mil colaboradores cubanos da Saúde em 164 nações durante para perto de 60 anos: irrefutável verdade contra infâmias do império’, manifestou o presidente antilhano em sua conta da rede social Twitter.

A mensagem do Chefe de Estado tem como tela de fundo a campanha difamatória orquestrada por Estados Unidos contra a colaboração médica da maior das Antilhas no exterior.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro ofendeu e expulsou factualmente a médicos especialistas que, ao amparo de um acordo tripartiste com a Organização Pan-americana da Saúde que prestavam seus serviços desde agosto de 2013 até novembro de 2018.

Estes atenderam a 113 milhões 359 mil pacientes, em mais de 3.600 municípios e deram cobertura permanente a 60 milhões de brasileiros.

Em Cuba, 1.214 estudantes brasileiros se graduaram de medicina.

Assim, no Equador desde o início da colaboração médica neste país, brindaram seus serviços um total de 3.565 profissionais da saúde cubana. Realizaram-se seis milhões 749.666 consultas médicas, 212.360 intervenções cirúrgicas, assistiram-se 3.548 partos e aplicaram-se 100.084 doses de vacinação.

Participaram na ‘Operação Milagre’ 153 colaboradores, programa mediante o qual se realizaram 168.543 intervenções cirúrgicas para devolver a visão às pessoas.

Como resultado da Missão Solidária ‘Manuela Espejo’, foram atendidas 825.576 pessoas, delas 35.257 em consultas especializadas de neurofisiologia e otorrinolaringologia e a 21.062 pacientes lhes fizeram estudos de genética clínica.

Também, terminaram seus estudos em Cuba, 2.0 93 jovens equatorianos.

A Brigada Médica Cubana em Bolívia, integrada por 54 por cento de mulheres, estava composta por 406 médicos de 32 especialidades como Medicina Geral Integral, Pediatria, Medicina Interna, Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia e Reanimação, Oftalmologia, Cirurgia Geral, Ortopedia e Traumatologia, Medicina Intensiva e Emergência, Neonatologia, entre outras.

Igualmente despregavam um destacado labor, 258 licenciados em tecnologias da saúde como imagenologia, endoscopia, electromedicina, laboratoristas clínicos, reabilitadores e enfermaria.

Nestes anos de trabalho, ofereceram 73 milhões 330.447 consultas e realizaram um milhão 529. 301 intervenções cirúrgicas.

Assistiram 60.640 partos, aplicaram 22.221 vacinas e realizaram 508.403 cirurgias oftalmológicas.

Nas universidades cubanas, se graduaram 5.184 médicos bolivianos. Cuba destacam-se com façanhas na luta contra o ebola na África, a cegueira na América Latina e Caribe, o cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias ‘Henry Reeve’ no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros.

Com o mesmo desinteresse e consagração, em Cuba formaram-se de maneira gratuita 35.613 profissionais da saúde de 138 países.

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