Pelo Twitter, um porta-voz do WikiLeaks afirmou que ‘isso é uma loucura. É o fim do jornalismo de segurança nacional e da primeira emenda’

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos denunciou nesta quinta-feira (23/03) o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de praticar “espionagem” por receber e publicar informações confidenciais do governo norte-americano.

Ao todo, os EUA apresentaram 17 novas acusações contra Assange, que já havia sido acusado de “conspirar” com a ex-analista militar Chelsea Manning para violar a senha de um computador do Departamento de Defesa.
Se o ativista for considerado culpado de todas as acusações, poderá enfrentar uma sentença máxima de 175 anos de prisão nos EUA.

Segundo Washington, o australiano colocou o país sob “sério risco”, especialmente por revelar os nomes de fontes confidenciais das Forças Armadas e divulgar documentos diplomáticos e relatórios sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão.

Pelo Twitter, um porta-voz do WikiLeaks afirmou que “isso é uma loucura. É o fim do jornalismo de segurança nacional e da primeira emenda”.

Assange está preso em Londres desde abril, após ter sido removido da embaixada do Equador no Reino Unido, onde vivia desde 2012 sob asilo diplomático. Os EUA querem a extradição de Assange, assim como a Suécia, onde ele está envolvido em uma acusação de abuso sexual.

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