Nesta quarta, dia 23 de Maio de 2018, ocorrerá uma grande mobilização em prol da educação. Os professores das escolas particulares estarão realizando uma manifestação às 17 horas em frente ao Masp em São Paulo.  

Leia a carta dos professores, publicada no evento do Facebook.

“Carta aberta dos professores das escolas privadas aos pais, estudantes e à sociedade.

Professoras e professores da rede privada do estado de São Paulo estão lutando pela manutenção de direitos que os patrões, representados pelo SIEEESP, querem retirar.

Em campanha salarial desde o início do ano, temos enfrentado a intransigência e inconsequência patronal que reiteradas vezes tem se retirado das negociações.

De nosso lado queremos a manutenção de direitos históricos da categoria: bolsas de estudos para os filhos de professores, garantia semestral de salários, férias coletiva não fracionadas e homologação assistida pelo sindicato. E queremos garantir esses direitos fundamentados na convicção de que condições dignas de trabalho e salário são fundamentais para o bom desenvolvimento da educação.

Já os patrões querem aumentar seus lucros, fragilizando os contratos e precarizando as relações de trabalho. Para isso tratam a educação como mercadoria e colocam em risco o andamento do ano letivo forçando professores e professoras à greve como último recurso diante de sua intransigência.

A irresponsabilidade dos patrões encontra lastro na Reforma Trabalhista instituída pelo golpista e ilegítimo governo e visa sucatear, as já sucateadas, condições de trabalho do conjunto da classe trabalhadora e começaram pelos professores do setor privado, primeira grande categoria em campanha salarial pós reforma trabalhista.

É importante que pais, alunos e toda sociedade saibam que professores do setor privado já enfrentam dificuldades em seu cotidiano de trabalho, fato que os obriga a lecionar em várias escolas para compor renda e tocar a vida com alguma dignidade.

Caso os patrões sejam vitoriosos nessa batalha perderão professores, estudantes e a educação. Contra isso lutamos e conclamamos as comunidades escolares e a sociedade em geral a se somarem a nós pela defesa dos direitos dos professores e pela defesa da educação.

Continuaremos defendendo que não haja NENHUM DIREITO A MENOS! Pela dignidade de nossa profissão! Pelos professores de ontem, de hoje e de amanhã! Por respeito.

 

Sindicato é pra lutar!”