Comemorado neste sábado (08), o Dia Internacional da Mulher, mais do que uma data festiva, é um dia de luta para todas as mulheres no Brasil e no mundo. Neste ano, além de promover atos em defesa dos direitos feministas, a Marcha Mundial das Mulheres defenderá nas ruas a realização do plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva sobre a reforma política.

Em nota, o movimento alertou que para “despatriarcalizar” e destravar pautas importantes para as mulheres, como a descriminalização e a legalização do aborto, é preciso construir espaços efetivos para a participação popular e radicalizar a democracia.  A Marcha lembra também da pouca representatividade das mulheres no Senado e na Câmara: menos de 10% e 9%, respectivamente, apesar delas já serem 51% do eleitorado no país.

Também será alvo de críticas o PL 4.211/2012, conhecido como Gabriela Leite, do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Na nota, o movimento disse que “repudia” a mudança do discurso feminista de “meu corpo me pertence” para “meu corpo é meu negócio” e acusa o projeto de legalizar a cafetinagem e aprofundar a exploração das mulheres.

Protestos pelo país

As mobilizações acontecerão neste sábado em diversos estados do Brasil. Confira:

São Paulo: a concentração será às 9 horas no vão Livre do Masp e seguirá até a Praça Roosevelt, no centro da capital.

Belo Horizonte: acontecerá o bloco “Desobedientes do ritmo, mulheres na rua”, que se concentrará às 8 horas na Praça Afonso Arinos.

Amazonas: em Parintins, com o tema “Mulheres invisíveis também tem direitos”, a Marcha irá até o presídio da cidade onde haverá um debate sobre as origens do 8 de Março com as presidiárias.

Pernambuco: acontecerá uma panfletagem na Praça do Derby, em Recife, das 7 às 15 horas.

 

Da Redação do Brasil de Fato