Havana, 7 jan (Prensa Latina) A Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade convocou hoje a cidadãos de todo mundo a unir a uma mensagem Pela pronta recuperação do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

O intelectual cubano e presidente da Associação Irmãos Saíz, Luis Morlote, informou que o documento tem sido subscrito por mais de dois mil 200 assinaturas de uns 90 países, com a adesão de personalidades como o Prêmio Nóbel da Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel; e o ator estadunidense Danny Glover.

Mediante a mensagem expressa-se o anseio pela pronta e total recuperação de Chávez, a confiança em que vencerá as dificuldades e retornará a suas tarefas quotidianas, bem como a solidariedade com o povo venezuelano.

Neste sentido, reiteraram o chamado à unidade realizado pelo mandatário venezuelano, com a certeza de que “as horas difíceis são sempre oportunidade magnífica para afianzar as melhores convicções e os valores supremos da condição humana”.

O apoio pode-se expressar no site http://porlasaluddechavez.wordpress.com ou com um correio eletrônico à direção porlasaluddechavez@gmail.com.

Por sua vez, o presidente da União de Escritores e Artistas de Cuba, Miguel Barnet, ressaltou que com a iniciativa demonstram que Chávez e o povo venezuelano não estão sozinhos, além de contribuir a desmentir as campanhas da extrema direita sobre seu estado de saúde e sobre o futuro dessa nação.

O embaixador de Venezuela em Cuba, Edgardo Ramírez, referiu-se às mostras diárias de solidariedade com Chávez não só desde esta ilha caribenha senão desde o mundo, o qual inclui envio de poemas, pinturas, cartas de meninos, jovens e adultos, entre outras ações.

O chefe de Estado venezuelano recupera-se em Cuba de uma intervenção quirúrgica, depois de que anunciasse o aparecimento de células malignas na área das operações anteriores.

Durante a conferência de imprensa, a coordenadora do Capítulo Cubano da Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade, Ana María Pajón, destacou que se tinham somado à mensagem os Cinco, retidos nos Estados Unidos.

Ramón Labañino, René González, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Fernando González foram detidos em 1998 por pesquisar a grupos anticubanos radicados em Miami que planejam ações contra Cuba, e depois do julgamento foram condenados sem a existência de provas das acusações realizadas.