No domingo 17, haverá uma concentração no parque Flamengo nesta cidade e na segunda-feira seguinte, a partir do famoso Sambódromo, partirá uma marcha de mulheres até o Museu de Arte Moderna.

Grupos de teatros e artistas de vários países oferecerão numerosas atrações, na terça-feira 19, no centro do Rio.

Para o dia 20 está convocada uma grande mobilização paralela a um encontro de representantes da Cúpula dos Povos com o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon.

Entre os dias 20 e 22, ocorrerá aqui a Conferência de Nações Unidas em ocasião dos 20 anos do primeiro destes encontros mundiais que estabeleceu uma agenda global para o “desenvolvimento sustentável”.

Na cúpula de 1992 adotaram-se três convênios internacionais: o Convênio sobre a Diversidade Biológica, o Convênio das Nações Unidas sobre a Mudança Climática e o Convênio de Luta contra a Desertificação.

Os organizadores da cúpula social asseguram que, duas décadas depois, esses temas seguem pendentes e temem que se aprofundem as políticas neoliberais e os processos de expansão capitalista, concentração e exclusão geradores da crise ambiental, econômica e social de gravíssimas proporções.

Criticam, particularmente, a chamada “economia verde” e asseguram que sob esse nome enganoso se anunciam novas formas de contaminação e destruição ambiental, bem como novas ondas de privatização, monopolização e expulsão de “nossas terras e territórios”.

A Cúpula dos Povos quer transformar a Rio+ 20, em uma oportunidade para fazer frente aos graves problemas que enfrenta a humanidade e demonstrar o poder político do povo organizado.