Os países que ainda não assinaram nem ratificaram a convenção são o Egito, a Angola, a Síria, a Somália, a República Popular Democrática da Coreia e o jovem Sudão do Sul, enquanto Israel e Miamar subscreveram a convenção, mas não têm cumprido seus requisitos de ratificação.

Esse convênio entrou em vigor no dia 29 de abril de 1997 e conta até agora com 188 Estados, que representam 98% da população mundial, de acordo com dados da ONU.

“Quase três quartos de todas as armas químicas declaradas foram destruídas”, sublinhou Ban Ki-moon em sua mensagem.

Ki-Moon também recordou o martírio infligido por esses meios como “o argumento mais persuasivo para declará-los ilegais” de maneira permanente e estabelecer “uma proibição ampla e juridicamente vinculante”.

“Não há desculpa para demorar em libertar nosso planeta desses instrumentos de sofrimento e morte”, agregou, ao dirigir-se aos países que continuam fora da Convenção.

“O instrumento contém disposições que propiciam um regime internacional eficaz para verificar a destruição de todas as armas químicas e impedir que reapareçam”, destacou o responsável máximo da ONU.

“Isso reduzirá a ameaça de terrorismo com armas químicas e fortalecerá o trabalho levado a cabo pelas Nações Unidas para prevenir o uso de armas de destruição em massa por terroristas”, assegurou.