Diversos países já confirmaram o ato 24N: CHILE, COLOMBIA, PERÚ,
ARGENTINA, BRASIL, MÉXICO, EQUADOR, VENEZUELA, COSTA RICA, PARAGUAY, EL
SALVADOR, BOLIVIA, URUGUAY, ESPANHA, FRANÇA E ALEMANHA. (1)

Em São Paulo, as movimentações latino-americanas encontram coro nas
reivindicações dos estudantes da Universidade de São Paulo (USP). O
Governador de São Paulo Geraldo Alckmin sugeriu “uma aula de democracia”
aos alunos que ocupavam a reitoria da USP ao protestarem contra a
presença da Polícia Militar no campus. Prontamente, os alunos da
universidade o convidaram para que lecionasse sobre o regime e exigem
que ele comece suas lições garantindo o direito democrático às eleições
diretas para reitor nas Universidades USP, UNESP, UNICAMP. (2)

Unindo-se à estas reivindicações, o movimento LGBT exige uma educação
inclusiva com qualidade e respeito(3) e fez um chamado pela união entre
o Movimento LGBT e Movimento Estudantil.

Em entrevista ao Ocupa Sampa, o Governador Alckmin, esse grande
entusiasta da democracia e das manifestações populares, declarou-se como
parte dos 99%. Na ocasião, ele foi convidado a fazer uma visita ao
acampamento do movimento para discutir junto à população questões sobre
a cidade, o estado e o país. Os acampados estão aguardando a visita há
quase um mês! Por isso, vão se unir aos estudantes para pedir sua aula
de democracia.

O Ocupa|Acampa Sampa vai aderir à Marcha Continental pela Educação(4). A
concentração será na quarta-feira (23) às 15h, na Acampada do Vale do
Anhangabaú. O ATO sairá às 18 horas, caminhando até a Praça do Ciclista
(Av. Paulista X Consolação). O movimento irá acampar a noite na praça
mostrando para o Governador que estará em vigília e que aguarda seu
posicionamento.

Na quinta-feira 24 de novembro, a concentração será às 14 horas na Praça
Oswaldo Cruz. Juntos todos caminharão até o MASP, onde será criado um
espaço de debates e de pressão para que o Governador se pronuncie.

No Chile vamos dar adeus à educação de Pinochet. Em São Paulo vamos
deixar claro: Educação NÃO é mercadoria! Queremos nossa aula de
democracia – Diretas para reitor!