A declaração adotada ao término da reunião de dois dias reafirma que uma cooperação sólida entre estas três economias constitui um requisito para uma pronta reconstrução das regiões devastadas pelos mencionados desastres.

Visando a evitar a repetição de uma tragédia como a ocorrida na planta nuclear 1 da prefeitura de Fukushima, inclusive o vazamento radiativo, os dignatários se comprometeram a trabalhar para estabelecer um mecanismo no qual seus especialistas possam colaborar e contribuir com informação útil.

Os estadistas acordaram também facilitar programas conjuntos para o desenvolvimento da energia renovável a fim de reduzir a dependência da energia atômica.

Além desses dois temas, esta quarta cúpula debateu outros temas econômicos, relacionados a tratados de investimentos e de livre comércio, cujos preparativos chamaram a acelerar.

Ontem, Wen e Lee converteram-se nos primeiros estadistas estrangeiros a visitar as zonas afetadas pelo terremoto de nove graus na escala Richter e o subsequente maremoto, nas cidades de Miyagi e Fukushima. Nessa última, foram recebidos pelo premiê japonês.

Em percursos separados, ambos prestaram homenagem às vítimas dos citados fenômenos com um minuto de silêncio e flores, enquanto ratificaram que seus governos apoiarão a reconstrução das áreas devastadas.

A reunião ocorreu em um momento em que o governo anfitrião realiza esforços para restabelecer a confiança tanto neste arquipélago como na comunidade internacional a respeito da segurança de sua indústria nuclear e de suas exportações.

Diante dos vazamentos radiativos devido àquela que reconhece-se como a pior crise nuclear na história do Japão, várias nações proibiram ou reduziram as importações desde este mercado, temendo que estejam contaminadas.

Por ocasião do encontro, os ministros de comércio da China e do Japão acordaram a promoção do intercâmbio de bens e serviços para ajudar na recuperação desse último país, cuja economia se contraiu 0,9% no primeiro trimestre do ano em relação ao período precedente.