Com o tema “Migrantes construindo alternativas frente à desordem e a crise global do capital, o VII Fórum Social Mundial das Migrações (FSMM) acontece de 7 a 10 de julho, na Universidade Zumbi dos Palmares e no Centro Esportivo e de Lazer Tietê, em São Paulo (SP). A Agência Internacional de Notícias Pressenza (Redação São Paulo) e o Quatro V, que tem entre seus pilares o humanismo, a não violência, a não discriminação, os direitos iguais e a paz, estarão no evento com uma mesa redonda para debater sobre o jornalismo em zona de conflito. Sábado, dia 9, às 11h na sala 22 da Universidade Zumbi dos Palmares, profissionais com vivência neste tipo de cobertura irão narrar suas experiências, falando sobre as dificuldades do trabalho e como as mídias digitais podem ser uma ferramenta para democratização da informação.

Conferencistas: Joel Silva, formado em fotografia pela escola de artes Bauhaus, cobriu conflitos como a Primavera Árabe, o Golpe Militar em Honduras e a ocupação do exército no Morro do Alemão, atualmente é fotojornalista no Jornal Folha de São Paulo. Patricia Campos Mello, formada em jornalismo pela USP, cobriu o surto de Ebola em Serra Leoa, aonde voltou para acompanhar a situação das crianças que perderam os pais para a doença, e, recentemente, ela foi para a Síria, o Iraque e a Turquia, para cobrir a situação dos refugiados e da guerra da Síria, atualmente é editora e colunista no Jornal Folha de São Paulo. Renata Forné, pós-graduada em revista segmentada pela FMU, jornalista da Agência Pressenza e apresentadora do Programa QuatroV – Opinião, irá 4V irá mediar a mesa.

Para a conferência inaugural, dia 7 (quinta-feira), às 18h, os organizadores estão aguardando a confirmação de Pepe Mujica, ex-Presidente do Uruguai. Agora Senador, Mujica teve um papel importante no combate à ditadura em seu país. Para essa conferência estão confirmadas as presenças de Manuel Presidente da Asociación de Inmigrantes por la Integración Lattinoamericana y del Caribe (APILA), e Marita Gonzales, Cientista política e professora da Universidade de Buenos Aires, que também é coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sur (CCSCS).

Os organizadores enfatizam que o evento não é vinculado a partidos ou governos, sendo um espaço aberto, plural e diversificado, com a finalidade de propor ações concretas para melhorar as condições migratórias da atualidade. Entre palestras, debates, seminários e mesas redondas, são mais de 100 atividades divididas em seis eixos temáticos: “A crise sistêmica do modelo capitalista e suas consequências para as migrações”, “Resistências e alternativas desde os sujeitos migrantes”, “Migração, gênero e corpo”, “Migração, os direitos da mãe natureza, o clima e as disputas Norte-Sul”, “Direitos Humanos, moradia, trabalho decente, participação política e movimentos sociais”, e “Direito à cidade, inclusão social e cidadania de imigrantes”.

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