Já abriu o período de votação das propostas apresentadas este ano para o Orçamento Participativo (OP) de Lisboa. Desde o passado dia 25 de Setembro até ao próximo dia 6 de Novembro, os cidadãos podem votar nos projetos que considerem prioritários para a cidade.

Como se pode ler no respetivo sítio na Internet, “nesta edição do OP foram apresentadas 669 propostas, que após análise da sua viabilidade por parte dos vários serviços municipais, deram origem a 211 projetos, que estão atualmente em votação”.

“A votação realiza-se online, através do portal da participação www.lisboaparticipa.pt, ou por SMS gratuito, para o número 4310, indicando o nº do projeto pretendido (Exemplo:  001)”.

“Cada cidadão tem direito a dois votos, um por cada grupo de projetos:
– Projetos cujo orçamento será de valor igual ou inferior a 150.000 €
– Projetos cujo orçamento será de valor superior a 150.000 € e até 500.000 €”.
“Para votar online, cada cidadão deverá realizar previamente o respetivo Registo e/ou Login (acedendo a “Registo/Login” no topo do Portal)”.

Uma das propostas que passou no crivo dos serviços técnicos camarários, foi aquela apresentada pelo Partido Humanista, denominada “Casa das Iniciativas Sociais”, conforme noticiado por esta agência a seu tempo, e que é descrita agora da seguinte forma: “Criação de um espaço aberto às diversas iniciativas sociais, que não disponham de espaço próprio, através da partilha de instalações e recursos”.

Os humanistas iniciam este fim de semana a campanha de divulgação e de apelo ao voto na sua proposta, mediante contacto com a população e por meio das redes sociais. Para votar nesta proposta, que se insere no grupo de projetos com orçamento de valor entre 150.001 € e 500.000 €, os cidadãos deverão selecionar o projecto nº 208.

Recorde-se que o orçamento participativo de Lisboa vai na sua 7ª edição e que os cidadãos têm aderido de forma crescente, tanto no que respeita ao número de propostas apresentadas como em número de votantes. Por outro lado, há também um número crescente de municípios que têm seguido o exemplo lisboeta e de outros municípios portugueses pioneiros. Porém, houve também casos de municípios que não conferiram valor deliberativo ao orçamento participativo, mas sim meramente consultivo, desencorajando a participação. Em consequência, houve casos de municípios que deixaram cair a experiência.[media-credit id=1045 align=”alignnone” width=”216″]OP'2014[/media-credit]