Havana, 28 set (Prensa Latina) As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) recusaram hoje a mais recente ação contra os diálogos de paz.

Com preocupação recebemos a notícia sobre as operações ilegais sucedidas na Colômbia, dirigidas a infiltrar as comunicações pessoais do doutor Humberto da Rua, enuncia um comunicado da organização.

A delegação guerrilheira expressou sua solidariedade com o doutor De la Calle, chefe da equipe negociadora governamental, ao mesmo tempo em que alertou sobre a persistência dos inimigos das conversas de Havana.

O texto apresenta que “acima das perversas intenções dos guerristas, o processo de paz deve continuar sua marcha”.

A raiz das novas interceptacões ou “chuzadas” (como lhes conhecem em Colômbia) as FARC-EP pediram às autoridades correspondentes informar sobre o curso das investigações iniciadas há meses sobre episódios similares denunciados pela imprensa do país sul-americano no início deste ano.

Em 2012 membros do exército colombiano, na “Operação Andrómeda”, instalaram um escritório para interceptar comunicações de atores políticos vinculados com os diálogos.