La Paz, 13 de setembro (PrensaLatina) Bolívia está hoje a um mês de celebrar novas eleições gerais com prognósticos estáveis sobre a reeleição de Evo Morales e o Movimiento al Socialismo (MAS) para governar até 2020.

Além dessa força política, a atual campanha envolve os opositores Unidade Democrática (UD) de Samuel Doria; Partido Democrata Cristiano (PDC) de Jorge Quiroga; Movimiento sin Medo (MSM) de Juan do Granado e Partido Verde de Bolívia (PVB) de Fernando Vargas.

Nesta jornada, as cinco organizações estarão nas ruas do país à conquista do voto cidadão com caravanas, atos em parques e praças, caminhadas e distribuição de folhetos com seus projetos de governo.

Desde ontem seus candidatos podem fazer propaganda diária nos meios de comunicação também para divulgar suas propostas e somar prosélitos.

Mas o Serviço Intercultural de Fortalecimento Democrático- que monitora a publicidade eleitoral- evocou evitar a guerra suja e advertiu que retirará as mensagens destinadas a tirar prestígio a adversários.

A última etapa da campanha caracterizou-se por um aumento das acusações entre os partidos em pugna, a mudança de militantes opositores para o MAS e a difusão de rumores sobre um possível aumento do preço da gasolina.

Segundo recentes pesquisas, o presidente Morales se mantém como favorito para ganhar as eleições com uma média de 54% de intenção de votos.

Doria figura como seu rival mais próximo com 19,1% de apoio, enquanto Quiroga tem 9,1%, Granado obteve 2,7% e Vargas 0,2%.

Analistas coincidem em que o primeiro mandatário indígena tem a seu favor os lucros socioeconômicos atingidos desde 2006, quando chegou ao poder.

Morales empreendeu com sucesso a nacionalización de setores e empresas estratégicas como os hidrocarbonetos, a mineração e as telecomunicações, bem como a repartición dos recursos mediante bônus asistenciais e a visualização de segmentos tradicionalmente marginais.

Essas políticas permitiram que a Bolívia deixasse de se considerar em 2011 como o país mais pobre da América do Sul, registrasse o maior crescimento econômico da região desde o ano passado e sua estabilidade social.

Em 12 de outubro, mais de seis milhões de bolivianos escolherão o presidente e vice-presidente da nação andina, além dos membros do Parlamento nacional, das legislaturas departamentais e deputados a órgãos regionais.

1043 candidatos competirão, deles 333 são do MAS, 285 de UD, 208 do MSM, 112 do PDC e 105 do PVB.